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Política

TSE retoma julgamento de Bolsonaro, com votos de seis ministros

Na sessão anterior, relator votou a favor da inelegibilidade do ex-presidente por oito anos

Cassia Modena | 29/06/2023 07:52
Ministros do TSE, no segundo dia de julgamento (Foto: Antonio Augusto/TSE)
Ministros do TSE, no segundo dia de julgamento (Foto: Antonio Augusto/TSE)

O julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que poderá levar à perda dos direitos políticos por oito anos do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu vice nas últimas eleições presidenciais, Walter Braga Netto, chega ao terceiro dia nesta quinta-feira (29).

A terceira sessão começa às 8h (horário de Mato Grosso do Sul) e será transmitida pelo canal do tribunal, que pode ser acessado aqui. A previsão do TSE é que o julgamento termine hoje.

Nesta quinta, a sessão terá início com o voto do ministro Raul Araújo, e, em seguida, votam os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do tribunal.

Reprodução/TSE
Reprodução/TSE

Na sessão anterior, o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, votou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro, por oito anos, e pela exclusão de Braga Netto da sanção de inelegibilidade.

Acusação - O ex-presidente e o então vice foram acusados pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação praticados em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.

A ação de inelegibilidade é motivada pela denúncia acima. No entanto, na pauta desta terceira sessão, será, ainda, analisada uma representação da coligação Brasil da Esperança envolvendo aplicação de multa de R$ 15 mil contra Jair Bolsonaro por divulgação de conteúdo com falsa informação durante a campanha de 2022.

Só em 2030 - Se forem julgados inelegíveis, Bolsonaro e Braga Netto poderão se candidatar somente nas eleições de 2030.

O prazo para inelegibilidade é contado a partir das Eleições de 2022, já que a acusação se refere a esse pleito.

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