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Política

Vereador Mário César ainda aguarda para depor no Gaeco

Thiago de Souza | 25/08/2015 20:01
Mário César é acusado de corrupção ativa e passiva. (Foto: Luciano Muta/Arquivo)
Mário César é acusado de corrupção ativa e passiva. (Foto: Luciano Muta/Arquivo)

O ex-presidente da Câmara Municipal de Campo Grande e vereador afastado, Mário César (PMDB) e o empresário Fábio Portela Machinsky ainda aguardam para serem ouvidos, na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Campo Grande. No total, 13 pessoas, entre empresários e vereadores foram conduzidos coercitivamente à sede do grupo para prestar depoimento.

A união de esforços entre agentes políticos e empresários de Campo Grande para cassar o então prefeito Alcides Bernal(PP), foi o principal alvo da investigação que resultou na operação Coffee Break. A operação deteve 13 pessoas para prestar depoimentos, cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e resultou no afastamento do atual prefeitoGilmar Olarte(PP), denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, a partir do compartilhamento de provas oriundas da Operação Lama Asfáltica, o Gaeco encontrou indícios contundentes de que houve uma articulação entre empresários, vereadores e o atual prefeito de Campo Grande, para a cassação do mandato deAlcides Bernal.

Entre as informações levantadas estão promessas de vantagens como pagamentos, nomeações em cargos públicos comissionados e de benefícios junto à administração pública municipal.

Márcio César chegou por volta das 7 horas da manhã desta terça-feira (25). O último político a deixar o local foi o ex-vereador Alceu Bueno, por volta das 19 horas.

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