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Educação e Tecnologia

Alunos do ensino médio criam bengala eletrônica para deficientes

Paulo Nonato de Souza | 26/10/2017 09:17
Bengala eletrônica no braço de um dos cinco alunos de escola do Sesi; dispositivo será apresentado em Campo Grande no mês de novembro (Foto: Sesi/Divulgação)
Bengala eletrônica no braço de um dos cinco alunos de escola do Sesi; dispositivo será apresentado em Campo Grande no mês de novembro (Foto: Sesi/Divulgação)

Bengala eletrônica, dotada de sensores programados para apitar no momento em que o deficiente visual se aproxima de algum tipo de barreira. A novidade foi desenvolvida por alunos do ensino médio da Escola do Sesi de Corumbá e apresentada na Feira de Ciência e Tecnologia do Pantanal.

Batizada de “Olho de Agamotto”, objeto de ficção mística das histórias em quadrinhos, o dispositivo eletrônico para guiar deficientes visuais recebeu o prêmio de melhor projeto multidisciplinar na Feipan, que valeu aos alunos envolvidos no projeto a conquista de credenciais para expor o trabalho na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), que será realizada em São Paulo no mês de março de 2018.

Antes, o projeto será apresentado na Fetec/MS (Feira de Tecnologia, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul), promovida pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no período de 7 a 11 de novembro.

Com a bengala eletrônica a ideia é de que os deficientes visuais terão melhor condições de caminhar pelas ruas, por exemplo, sem depender de piso tátil e de equipamentos sonoros instalados nos semáforos.

Na ficção, o “Olho de Agamotto” permite a quem o carrega percorrer distâncias e dissipar disfarces e ilusões, enquanto no caso do protótipo desenvolvido pelos alunos do Sesi ele conta com um sistema de GPS integrado e sensores programados para indicar os comandos sonoros que serão transmitidos para o deficiente visual.

“Não é necessário um pacote de internet móvel para a programação funcionar. São satélites de GPS que oferecem para o receptor do Olho de Agamotto a sua posição e destino final”, explicou Adilson Corrêa Júnior, da 3ª série do Ensino Médio, um dos cinco alunos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto.

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