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Veículos

Fatores que podem comprometer catalisador do seu carro

Má qualidade do combustível, motor desregulado e mau funcionamento da injeção podem afetar catalisador

Márcio Martins | 08/10/2013 09:17
Fatores que podem comprometer catalisador do seu carro

Formado pelo coletor/turbo de motor, catalisador, tubos flexíveis, silenciosos intermediário e traseiro, coxins de borracha e suportes para fixação, o sistema de exaustão, que tem como objetivo direcionar os gases para a parte traseira do veículo, atenuar o nível de ruído emitido pelo funcionamento do motor e transformar os gases nocivos em inertes, deve estar com a manutenção sempre em dia em prol do meio ambiente e da saúde da população.

Obrigatório desde 1992, o catalisador tem a função fundamental no veículo de transformar os gases tóxicos, resultantes da combustão do motor, diminuindo a emissão de poluentes, além de auxiliar na diminuição de ruídos. “Os motoristas devem ficar atentos à qualidade do combustível, pois, se estiver adulterado, pode comprometer o catalisador”, adverte Salvador Parisi, consultor da Tuper Escapamentos e Catalisadores, que produz sistema de exaustão, como tubo de motor, flexível, silencioso intermediário e traseiro, catalisador e ponteira.

Motor “cansado” ou desregulado, bem como o mau funcionamento da injeção eletrônica, também pode danificar o componente, pois há possibilidade de derretimento ou entupimento por fuligem. “Isto impediria a passagem de gases, provocando aquecimento do motor além do normal e perda de potência do veículo”, comenta. Neste caso, é necessário desligar imediatamente o automóvel para que a avaria no motor não seja ainda maior. “O catalisador, após a manutenção do motor, deve ser avaliado para verificar suas condições”, alerta.

A recomendação é fazer revisão do catalisador, por meio de análise de gases, quando apresentar anomalias ou aos 80 mil km.

Se o catalisador estiver trincado ou solto internamente devido a batidas, deve ser substituído. A peça, além de ser compatível com a motorização do veículo, deve possuir o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), certificação obrigatória desde abril de 2011 para o mercado de reposição, garantindo, assim, a qualidade do componente.

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