Saiba quais itens devem ser checados na revisão do sistema de freio
Desenvolvido para frear o veículo com segurança, o sistema de freio, composto por diversos componentes, requer especial atenção na hora da manutenção.
Formado por pinça, disco, tambor, servo freio, cilindro mestre e de rodas, pastilha, lonas e tubulação, entre outros componentes, o sistema de freio tem como objetivo promover a parada do veículo nas vias, sendo um item fundamental para proteger a vida das pessoas, tanto dos motoristas e ocupantes do automóvel como também dos pedestres. “O sistema de freio deve estar em bom estado e em equilíbrio com o conjunto de suspensão, que também tem de estar em ordem, só assim o sistema vai funcionar adequadamente”, afirma Eduardo Guimarães, técnico da Nakata, lembrando que o estado e a calibragem dos pneus também influem no momento de frear o veículo.
Segundo Guimarães, todos os componentes devem ser revisados periodicamente e substituídos, caso seja necessário. “O servo freio, por exemplo, é importante porque diminui o esforço físico do motorista ao pisar no pedal de freio”, comenta o técnico, acrescentando: “É essencial examinar a vedação do conjunto, não pode ter entrada de ar pela mangueira ou outro ponto qualquer, caso isso ocorra o pedal vai ficar duro”.
Já o cilindro mestre é responsável por pressurizar o sistema hidráulico e fornecer fluído de freio para o sistema. “O reservatório tem de estar muito limpo, trocar o fluído no período recomendado e não esquecer de sangrar com equipamento adequado para a retirada do ar”, adverte.
As pinças de freio devem ser verificadas para averiguar se há bom deslocamento do êmbolo e se não há travamento na ancoragem para não correr risco de desgaste irregular de pastilhas ou superaquecimento do sistema.
Discos de freio e pastilhas também merecem atenção já que são efetivamente as peças que fazem a roda parar. “O disco não deve exceder a espessura mínima pois se estiver mais fino pode chegar a trincar em alta temperatura”, explica. Pastilhas não devem ser lixadas quando sua superfície “envidra”.
Os cuidados também se estendem ao fluido de freio. Deve-se observar a viscosidade, compatibilidade, ponto de ebulição, evaporação, lubrificação e tolerância a água. A troca deve ser feita de acordo com a recomendação da montadora do veículo.