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Cidades

A menor faísca, chamar Bombeiro na hora pode evitar devastação pelo fogo

Desde o começo do ano até agora, foram mais de 4 mil chamadas para apagar incêndio florestal

Gabriela Couto | 24/08/2021 15:15
Incêndios florestais já somam mais de 4 mil atendimentos do Corpo de Bombeiros em 2021, número recorde na história do Estado. (Foto: Marcos Rocha)
Incêndios florestais já somam mais de 4 mil atendimentos do Corpo de Bombeiros em 2021, número recorde na história do Estado. (Foto: Marcos Rocha)

Todos os dias, uma média de 38 ligações são feitas no 193 do Estado, pedindo ajuda do Corpo de Bombeiros para apagar incêndios florestais. Do começo do ano até agora, são mais de 4 mil ocorrências desse tipo. “É o maior número de atendimento da história do Mato Grosso do Sul”, conta o tenente-coronel, Leandro Arruda.

Mas, o que fazer quando algum lugar está pegando fogo? A orientação é uma só. “Ligue para o Corpo de Bombeiros. Não incentivamos as pessoas a apagarem o fogo, porque elas não têm treinamento, não sabem se está ventando muito, se o vento pode mudar de direção. As pessoas se acidentam, precisa estar equipado para combater um incêndio”, justifica.

O combate indireto, quando moradores estão longe das chamas e tentam com mangueiras, evitar o avanço do fogo ainda pode ser feito. “Resfriar a vegetação que não queimou pode ajudar. Mas não incentivamos e não recomendamos.”

O ideal, segundo o militar, é prevenir a situação. “Se ver um terreno baldio, tem que notificar. Tem que se incomodar antes do fogo, se o mato tiver alto. Capinar em volta do terreno do vizinho já ajuda. Se ver alguém ateando fogo, é crime, tem que denunciar na Decat (Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) ”, afirma Arruda.

Homens do Corpo de Bombeiros e brigadistas lutam contra o fogo em Porto Murtinho. (Foto: Marcos Rocha)
Homens do Corpo de Bombeiros e brigadistas lutam contra o fogo em Porto Murtinho. (Foto: Marcos Rocha)

Nos últimos meses, o Corpo de Bombeiros tem formado brigadas de voluntários, com ribeirinhos e indígenas, que decidiram se especializar no combate às chamas para ajudar neste período de incêndios florestais. Nestes casos, a comunidade é treinada pelos especialistas.

Já para os incêndios dentro de casa, a orientação é manter a calma. “O combate é com o Corpo de Bombeiros. São várias situações que podem ser perigosas. Por isso, recomendamos que evitem velas, sobrecarga de rede elétrica e pipas próximas da fiação elétrica.”

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