Advogado tentou dificultar investigação e pediu para mãe esconder arma
Homem de 37 anos foi preso na segunda fase da Operação Ouro Branco da Polícia Civil em Campo Grande em outubro
Advogado de 37 anos, preso na segunda fase da Operação Ouro Branco da Polícia Civil em Campo Grande, em outubro, é investigado por tráfico internacional de armas e ainda tentou atrapalhar as diligências no dia da ação, quando foi preso. Ele pediu para que a mãe escondesse arma, mas a ligação foi interceptada.
Conforme inquérito em andamento, ele se manteve em silêncio durante a prisão e usou o direito de falar apenas em juízo. Ele é investigado e está indiciado por quatro crimes diferentes: posse irregular de arma de fogo de uso permitido; tráfico internacional de arma de fogo; integrar organização criminosa e embaraçar investigação.
O envolvido foi preso no dia 18 de outubro na casa de sua mãe, no bairro Aero Rancho. No dia, ele ligou para sua mãe dizendo para que ela escondesse a arma que possuía em casa porque os policiais já estavam em seu escritório. “Mãe, esconde a arma de fogo pois a polícia está no meu escritório”, revela trecho da transcrição.
Assim, os investigadores foram até a residência, onde encontraram uma arma pistola calibre 380 e ainda um carregador e 17 munições de origem estrangeira sem autorização de uso.
Além disso, o advogado ligou também para a esposa, a orientando para que rasgasse documentos que estavam em sua casa e ainda pegasse uma caixa de munições e entregasse ao cunhado, irmão dela. Depois disso, o investigado disse que quebraria o próprio telefone.
Pedido de liberdade provisória foi feito pela defesa do indiciado, mas ainda não foi analisada pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande, onde corre o caso investigado na Operação Ouro Branco. Em novembro de 2017, o indiciado já havia respondido por crime de disparo de arma de fogo.