ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, QUINTA  01    CAMPO GRANDE 34º

Cidades

Advogado tentou dificultar investigação e pediu para mãe esconder arma

Homem de 37 anos foi preso na segunda fase da Operação Ouro Branco da Polícia Civil em Campo Grande em outubro

Lucia Morel | 17/11/2021 16:55
Policiais da Denar durante cumprimento de mandado em outubro. (Foto: Arquivo) 
Policiais da Denar durante cumprimento de mandado em outubro. (Foto: Arquivo)

Advogado de 37 anos, preso na segunda fase da Operação Ouro Branco da Polícia Civil em Campo Grande, em outubro, é investigado por tráfico internacional de armas e ainda tentou atrapalhar as diligências no dia da ação, quando foi preso. Ele pediu para que a mãe escondesse arma, mas a ligação foi interceptada.

Conforme inquérito em andamento, ele se manteve em silêncio durante a prisão e usou o direito de falar apenas em juízo. Ele é investigado e está indiciado por quatro crimes diferentes: posse irregular de arma de fogo de uso permitido; tráfico internacional de arma de fogo; integrar organização criminosa e embaraçar investigação.

O envolvido foi preso no dia 18 de outubro na casa de sua mãe, no bairro Aero Rancho. No dia, ele ligou para sua mãe dizendo para que ela escondesse a arma que possuía em casa porque os policiais já estavam em seu escritório. “Mãe, esconde a arma de fogo pois a polícia está no meu escritório”, revela trecho da transcrição.

Assim, os investigadores foram até a residência, onde encontraram uma arma pistola calibre 380 e ainda um carregador e 17 munições de origem estrangeira sem autorização de uso.

Além disso, o advogado ligou também para a esposa, a orientando para que rasgasse documentos que estavam em sua casa e ainda pegasse uma caixa de munições e entregasse ao cunhado, irmão dela. Depois disso, o investigado disse que quebraria o próprio telefone.

Pedido de liberdade provisória foi feito pela defesa do indiciado, mas ainda não foi analisada pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande, onde corre o caso investigado na Operação Ouro Branco. Em novembro de 2017, o indiciado já havia respondido por crime de disparo de arma de fogo.

Nos siga no Google Notícias