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Cidades

Assassino de jornalista da fronteira é condenado a 36 anos de prisão

Adriano Fernandes | 02/12/2021 22:51
Flavio Acosta Riveros, quando foi preso . (Foto: Arquivo)
Flavio Acosta Riveros, quando foi preso . (Foto: Arquivo)

Levado a julgamento no Tribunal de Júri de Curitiba, PR, nesta quinta-feira (02)Flavio Acosta Riveros a 36 anos de prisão, pelo assassinato do jornalista Pablo Medina, de 53 anos, e Maribel Antonia Almada Chamorro, de 19 anos. O duplo homicídio ocorreu no dia 16 de outubro de 2014 em Villa Ygatimí, departamento de Canindeyú, cidade paraguaia vizinha de Paranhos (MS).

Conforme o portal ABC Color a juíza responsável pelo julgamento, Mychelle Pacheco Cintra Stadler  decidiu proferir pena de 21 anos de prisão pelo homicídio de Medina e mais 15 anos pela execução de Almada. A defesa de Riveros, disse que vai tentar recorrer da decisão. Flavio Acosta já cumpre pena de 12 anos de prisão por ter agredido a sua ex-esposa, com  quem tem um filho.

Riveiros é sobrinho do político paraguaio Vilmar Acosta Marques, o Neneco, ex-prefeito de Ypehjú, cidade paraguaia vizinha de Paranhos. Neneco é acusado de ser o mandante do assassinato de Pablo Medina.

Pablo Medina era repórter do jornal ABC Color, o mais ifluente do Paraguai, e publicava denúncias ligando Neneco ao tráfico internacional de drogas. Na época do crime, o acusado era prefeito de Ypehjú. O motorista de Neneco, Arnaldo Cabrera, foi condenado a cinco anos de prisão por participação no duplo homicídio.

Entre as pessoas ouvidas duramente o julgamento, que não tem previsão de quando vai acabar, estava o irmão de Pablo Medina, Gaspar Medina Velázquez. Segundo ele, o jornalista sabia do risco que corria, já que sofria constantes ameaças e estava com medo.

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