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Cidades

Avanço da dengue sem ambiente ideal para mosquito acende alerta da Saúde

Cerca de 40 entidades se reuniram para discutir semana de combate ao mosquito Aedes aegypti

Ana Oshiro e Cleber Gellio | 24/05/2022 10:31
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Na manhã desta terça-feira (24) cerca de 40 entidades, entre SES (Secretaria Estadual de Saúde) e Ministério da Saúde, se reuniram no auditório da governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, para debater ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Em cinco meses, Mato Grosso do Sul já registrou nove mortes por dengue, e mais três estão em análise nesta semana, de acordo com o secretário da SES, Flávio Britto. "Estamos com números crescentes de casos e não estamos ainda num ambiente de clima favorável para essa propagação do mosquito, por isso estamos preocupados", explicou o secretário.

De hoje até quinta-feira membros do Ministério da Saúde participam de várias reuniões e visitas de campos para estudarem a melhor forma de combater o mosquito. No último ano, em 2021, 70% dos casos de dengue estavam concentrados em 195 cidades, sendo a maioria na região centro-oeste.

Pablo, consultor técnico do Ministério da Saúde, explica motivo das reuniões (Foto: Marcos Maluf)
Pablo, consultor técnico do Ministério da Saúde, explica motivo das reuniões (Foto: Marcos Maluf)

"Estamos rodando os estados pra entender como o mosquito Aedes aegypti se manifesta em cada região do país, que tem registrado um número crescente de casos da dengue, zika e chikungunya. Também estamos fazendo reuniões para trabalhar a estruturação desse cenário para evitar, não somente o aumento do número de casos, mas para evitar a gravidade e óbitos", explicou Pablo Fontoura, consultor técnico da CGARB (Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses) do Ministério da Saúde.

Para o secretário da SES, é importante que a população se mantenha sempre em alerta. "Tira 5 ou 15 minutos por dia para olhar seu quintal, aproveita e dá uma olhada no terreno do vizinho também, é muito importante que todo cidadão faça sua parte, pois estamos com um número alto para este período", finalizou Flávio.

Secretário da SES MS, Flávio Britto (Foto: Marcos Maluf)
Secretário da SES MS, Flávio Britto (Foto: Marcos Maluf)

Entre as ações que estão sendo debatidas, está uma semana de mobilizações que acontecerá em diversos locais do país entre 20 e 24 de junho, com mutirão de limpeza e orientação para a população.

Nesta quarta-feira (25), a programação continua e terá o painel “Manejo Clínico e Vigilância Laboratorial”, do pesquisador Rivaldo Venâncio, e outro sobre investigação de óbitos. Já na quinta-feira (26), haverá visita técnica ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) e à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande).

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