Carga de carne congelada produzida em MS inaugura exportação via Rota Bioceânica
Com destino aos portos do Chile, oficialmente, esse é o primeiro transporte de produtos pelo novo trajeto
Carga de carne congelada inaugura as exportações pela Rota Bioceânica. O envio ocorreu na quarta-feira (22). Com destino aos portos do Chile, oficialmente, esse é o primeiro transporte do que é produzido no Estado a utilizar o novo corredor rodoviário.
Conforme divulgado, a carreta fará a travessia de balsa pelo Rio Paraguai, posteriormente passará por várias cidades da Argentina até chegar ao seu destino, a cidade de Iquique, no Chile. A previsão é que a viagem dure cinco dias, assim, a chegada da carga deve chegar no dia 29 de novembro.
Ao todo, estão sendo transportadas 12 toneladas de carne bovina congelada e desossada, em um caminhão refrigerado. O transporte está sendo feito pelo frigorífico da Friboi, empresa da JBS presente em Campo Grande, na saída para Sidrolândia.
O transporte está sendo realizado durante a terceira edição da expedição, organizada pelo Setlog-MS (Sindicato das Empresas de Transporte), que promove a Rota Bioceânica. Durante a viagem, também serão identificados as condições de imediata utilização da rodovia e os avanços na área de Aduanas e Autoridades Intervenientes de comércio exterior.
Expedição - A 3ª Expedição da Rota Bioceânica ou Rila (Rota de Integração Latino-Americana) terá 100 participantes saindo de Campo Grande nesta sexta-feira (24). Entre os integrantes estão autoridades, empresários e parceiros do megaprojeto. O ponto de partida do comboio está marcado em frente ao Monumento Rila, com a presença de 35 veículos.
Histórico – Desde a primeira expedição em 2013, o Setlog-MS já realizou outras três viagens de prospecção em que foram mapeadas as possíveis rotas.
A previsão é de que a comercialização internacional de grãos poderá atingir 135 milhões de toneladas e a saída pelo Oceano Pacífico reduzirá em cerca de 11 mil km de rota marítima o percurso feito atualmente feito pelo Oceano Atlântico.
“É uma rota mais barata e atende às necessidades técnicas para atingirmos os portos do Chile e fazer chegar os nossos produtos no mercado asiático”, avalia o presidente do Setlog, Cláudio Cavol.
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