Chegada de doses da Janssen é adiada, anuncia Ministério
Remessa com 3 milhões de doses da vacina chegaria ao país amanhã (15) e MS estimava receber mais de 210 mil
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (14) que a chegada das 3 milhões de doses da vacina da Janssen foi adiada. A remessa estava prevista para chegar ao País nesta terça-feira (15) e o motivo do adiamento não foi divulgado. Mato Grosso do Sul estimava receber até 215 mil doses do imunizante.
Das 3 milhões de doses, 38,4 mil estavam previstas para Campo Grande. Segundo o Cosems/MS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) Mato Grosso do Sul receberia cerca de 150 mil doses do imunizante da Johnson & Johnson. Mas o Estado aguardava um fundo reserva do Ministério da Saúde de 5% a mais que o total de doses.
Em nota, o Ministério da Saúde confirmou o adiamento e disse aguardar nova previsão de entrega, com data a ser confirmada pelo laboratório, no entanto espera que as doses cheguem ainda esta semana ao país.
O motivo da suspensão da entrega das doses não foi divulgado e o laboratório disse que "segue dialogando com o Ministério da Saúde e outras autoridades locais com o objetivo de disponibilizar a vacina no país o quanto antes".
Chegada – No sábado (12) o Ministério da Saúde confirmou a chegada do imunizante ao país amanhã. A medida aconteceu depois que a FDA, agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, ampliou o prazo de validade das doses que venceriam dia 27 de junho, mas foi prorrogada para 8 de agosto.
Atualmente o prazo de validade das vacinas da Janssen é de três meses. Um pedido de extensão do prazo de vencimento para 4,5 meses também foi feito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). E deve ter um parecer ainda nesta semana.
Mato Grosso do Sul chegou a pleitear com a pasta o envio das 3 milhões de doses para que o Estado vacinasse toda a população acima dos 18 anos, no entanto o pedido foi negado.
Aplicada em apenas uma dose, a vacina fabricada pela Johnson & Johnson tem eficácia global de 72%. Já a proteção contra casos graves da doença é de 85%, segundo estudo realizado em janeiro deste ano.
(Com informações Folha de S. Paulo)