Com 22 pontos em MS, aplicativo coloca povos tradicionais no mapa
Territórios estão em Nioaque, Aquidauana, Sidrolândia e Miranda
Com 22 pontos em Mato Grosso do Sul, o projeto “Tô no Mapa” usa a tecnologia frente ao avanço do agronegócio, mineração e de outros empreendimentos sobre terras originalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais.
O aplicativo mostra aldeias indígenas em Nioaque, Aquidauana, Sidrolândia (Lagoinha, Córrego do Meio e retomada aldeia Tereré) e Miranda (Passarinho e comunidade Boa Esperança).
O dispositivo permite só localizar o município, sem disponibilizar dados públicos, ou colocar detalhes como o tamanho da população.
O sistema foi criado pelo Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e o ISPN (Instituto Sociedade População e Natureza) em parceria com a Rede Cerrado e o Instituto Cerrados.
Conforme a Agência Brasil, a maioria dos povos que “entraram no mapa” foi do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais, seguido por Minas Gerais (47), Mato Grosso do Sul (22), Bahia (22), Goiás (14) e Tocantins (12).
A coordenadora do Tô no Mapa e pesquisadora do Ipam, Isabel Castro explicou que o objetivo principal é tirar esses povos “da invisibilidade e da vulnerabilidade que estão vivendo diante da expansão de empreendimentos e do agronegócio. Além disso, serve para ajudar eles a buscarem a garantia do território em que já vivem e que agora estão ameaçados”.
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