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Cidades

Com índice acima da média nacional, MS prioriza obesos no atendimento de saúde

Dos pacientes atendidos na Atenção Primária em todo Estado em 2023, mais de 71% estava com excesso de peso

Por Kamila Alcântara | 12/06/2024 14:57
Homem com excesso de peso (Foto: Kimseo/Freepik)
Homem com excesso de peso (Foto: Kimseo/Freepik)

Para fortalecer as ações de cuidado às pessoas obesas, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) aprovou a LCSO (Linha de Cuidado das Pessoas com Sobrepeso e Obesidade). Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional mostram que 71,54% das pessoas atendidas na Atenção Primária à Saúde, em Mato Grosso do Sul, estavam com excesso de peso em 2023, sendo que a médio nacional é 67,96%.

De acordo com a resolução da SES, publicada nesta quarta-feira (12) no Diário Oficial do Estado, a LCSO é uma ferramenta de gestão que busca promover, aos indivíduos com excesso de peso, o acesso a diversas ações e serviços de saúde de diferentes densidades tecnológicas. Esses serviços devem estar integrados por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, que buscam garantir a integralidade do cuidado.

Conforme os dispositivos da Linha de Cuidado, disponíveis em um documento com 98 páginas, as doenças crônicas causadas pelo sobrepeso são responsáveis pela maior taxa de morbimortalidade no mundo, com mortalidade prematura na faixa etária de 30 a 69 anos. “A evolução do impacto dessas doenças pode ser revertida por meio de intervenções amplas e investimento na promoção de saúde, com monitoramento e controle de seus determinantes”, esclarece a pesquisa.

Além disso, dados nacionais obtidos pelo Inquérito Telefônico Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontam que as frequências de obesidade têm crescido nos últimos anos entre adultos residentes em Campo Grande.

“Para uma abordagem ser específica na atenção à saúde das pessoas com obesidade, as diversas categorias profissionais devem ser envolvidas, suscitando o protagonismo dos indivíduos, de suas famílias e da comunidade”, traz o documento.

Entre as ações intersetoriais para atendimento, está a disponibilidade e acesso a alimentos saudáveis; educação e informação sobre os riscos associados ao consumo excessivo de açúcar, gorduras e sal; promoção de modos de vida mais saudáveis em todos os ambientes sociais.

O documento na íntegra pode ser acessado clicando aqui.

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