Com vítimas de 37 a 85 anos, boletim traz 40 mortes por covid

Boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (4) traz pouco mais de mil novos casos e 40 vítimas de covid-19 em Mato Grosso do Sul, as quais tinham entre 37 a 85 anos.

Analisando de forma mais ampla, curva de casos e mortes têm reduzido ao longo das últimas semanas - marcadas pelo andamento do processo de vacinação e pelo resquício dos efeitos de medidas restritivas aplicadas no fim de março - mas ainda assim estão em patamar mais alto de toda a pandemia.

Outro fator que tem de ser avaliado é a taxa de ocupação de leitos públicos. Conforme o documento publicado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), a macrorregião de saúde de Campo Grande - que atende não apenas a Capital como também 19 outros municípios - apresentou índice de 85% - um ponto percentual a menos que ontem.

Na prática, isso significa que, diferente de outros momentos em que o número era igual ou superior a 100%, tem havido maior disponibilidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Entre os fatores associados a isso, além dessa pequena redução na curva da pandemia, estão também o aumento de estruturas hospitalares feito pelos executivos municipal e estadual, bem como o trágico índice de pessoas morrendo e liberando leitos.

Além disso, conforme noticiado ontem, Campo Grande conseguiu reduzir a quantidade de pacientes aguardando vaga em leitos, mas é importante lembrar que esse processo de regulação, assim como era antes da pandemia, depende de vários fatores como avaliação médica e hospitalar da condição do paciente e da disponibilidade de estrutura.

Ao longo dos pouco mais de 12 meses, Mato Grosso do Sul teve 251,3 mil pessoas que contraíram covid-19, das quais 5.852 delas foram vítimas da doença. Veja gráficos atualizados: