Em 25 dias, Jamil Name pode deixar presídio federal de Mossoró
Se sair do sistema penitenciário federal, empresário deve ser encaminhado a presídio de Mato Grosso do Sul
Preso há quase um ano na operação Omertà e acusado de liderar organização criminosa, o empresário Jamil Name, 81 anos, tem data marcada para deixar a penitenciária federal de Mossoró (Rio Grande do Norte): 5 de outubro.
No entanto, a estadia pode ser prorrogada se houver pedido à Justiça. Em julho deste ano, o juiz corregedor da penitenciária de Mossoró, Walter Nunes da Silva Júnior, deferiu a inclusão definitiva de Name por dois anos, ou seja, até 12 de outubro de 2021.
Mas, em 28 de agosto, nova decisão, anexada ao processo da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, informou que foi acolhido pedido da defesa para fixar o período de permanência por 360 dias, pois o pedido inicial era de um ano.
Também foi descontado o período em que Jamil Name ficou preso na penitenciária federal de Campo Grande. No último dia 31, o juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 1ª Vara de Execução Penal, determinou manifestação da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) dentro de dez dias sobre o “novo prazo construído”.
Se sair do sistema penitenciário federal, Name deve ser encaminhado a presídio de Mato Grosso do Sul, pois tem prisões vigentes.
Jamil Name foi preso em setembro do ano passado em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo, Assaltos e Sequestros). Desde então, se tornou réu em processos por homicídio, crimes do sistema nacional de armas, corrupção passiva e organização criminosa.
A reportagem tentou contato com o advogado Renê Siufi, que atua na defesa de Name, mas ele estava em audiência. O Campo Grande News também pediu informações sobre retorno do empresário ao advogado Thiago Bunning Mendes, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.
