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Cidades

Em MS, ladrões de celular preferem vítimas entre 20 e 29 anos de idade

Anuário revela que transporte público é local com maior incidência de furtos

Por Jéssica Fernandes | 18/07/2024 12:42
Casal caminha no Centro de Campo Grande enquanto um deles mexe no celular. (Foto: Alex Machado)
Casal caminha no Centro de Campo Grande enquanto um deles mexe no celular. (Foto: Alex Machado)

Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 aponta que 81% dos roubos de celulares ocorrem em vias públicas de Mato Grosso do Sul. As estatísticas foram divulgadas nesta quinta-feira (18) e também trazem um apanhado sobre o número de furtos desses aparelhos  no Estado.

Apesar do Estado não ter nenhuma cidade listada no ranking das 50 com maiores taxas de roubo e furto de celular, o anuário revela que as ruas são os locais favoritos para ocorrências de roubo. Esse tipo de crime consiste na apropriação indébita de um bem mediante emprego de violência ou ameaça.

Enquanto 81% do crime se concentra em vias públicas, os outros 19% estão distribuídos entre estabelecimentos comerciais, residências, transporte público e até hospitais.

Quando se trata de furto, quando o bem é subtraído sem qualquer tipo de agressão, a situação muda em Mato Grosso do Sul. Em estabelecimentos comerciais, a porcentagem é de 26%, no transporte público corresponde a 26.5%, nas residências 20.9%. O restante, 17.7%, são classificado como "outros".

Número de furtos em nível nacional - Segundo as pesquisas, o Brasil contabilizou 937.294 ocorrências de roubo e furto de celular registradas em delegacias, quase dois celulares subtraídos por minuto. Até 2022, o roubo era a modalidade mais comum, mas em 2023 o cenário mudou e o número de furtos de aparelhos celulares cresceu. Entre 2018 e 2023, enquanto os roubos de celular tiveram queda de 21%, quando há uso de violência ocntra a vítima, os furtos de celular tiveram crescimento de 13,7%.

Perfil das vítimas - O anuário também traz uma relação sobre o perfil das vítimas de roubos e furtos de celular. A pesquisa mostra que homens e mulheres foram atingidos na mesma proporção, porém os roubos foram mais prevalentes entre os homens (58%).

O grupo mais prejudicado foi o de jovens de 20 a 29 anos, com taxa de 404,5 por 100 mil, seguidos de vítimas com idade entre 30 e 39 anos, com taxa de 324,6. Os grupos de 15 a 19 anos e de 40 a 49 anos apresentaram taxas de vitimização por roubo de celular muito similares.

Quanto aos furtos, a maior taxa se verifica na faixa etária de 20 a 29 anos (357 por 100 mil), seguido das vítimas de 30 a 39 anos (316,9) e de 40 a 49 anos (291,5 por 100 mil). A população de 50 a 59 anos também apresentou taxa bastante elevada de vitimização de furto de celular, com 240,9 casos por 100 mil pessoas nesse grupo populacional.

Ou seja, os dados indicam que pessoas mais jovens, adolescentes e jovens de até 29 anos sofrem mais com roubos do que com furtos de celular, mas a partir dos 40 anos os furtos se tornam prevalentes

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública é baseado em informações fornecidas pelos governos estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.

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