Estado confirma mais quatro mortes por dengue em abril
Vítimas eram dos municípios de Dourados, Ivinhema, Brasilândia e Ribas do Rio Pardo
Mato Grosso do Sul confirmou mais quatro mortes por dengue neste ano. Os dados foram divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) nessa quarta-feira (12). Ao todo, o ano de 2023 já tem 16 mortes e 26.483 casos prováveis da doença com 12.993 confirmações.
Os óbitos foram de uma mulher de 17 anos, em Ribas do Rio Pardo, sem comorbidades e três homens: um de 81 anos em Dourados com hipertensão arterial; um de 59 anos em Ivinhema com diabetes; e outro de 46 anos em Brasilândia com doença autoimune.
Outras seis mortes estão em investigação pela Secretaria de Estado por suspeita de terem sido por dengue. Vale destacar que o número de óbitos pela doença superou o número de 2021, quando foram 14 em 12 meses.
Até o momento, Três Lagoas é a que apresenta mais mortes, com cinco. Campo Grande e Dourados têm duas cada. Ribas do Rio Pardo, Aquidauana, Laguna Carapã, Amambai, Guia Lopes da Laguna, Ivinhema e Brasilândia têm um óbito cada.
Até o final do mês de abril de 2022, o Estado estava com oito mortes pela doença. Antes da metade do presente mês, o número é o dobro.
A principal forma de combate à dengue é exterminar os locais de criadouro do mosquito da dengue (Aedes aegypti), que é o vetor da doença. Ele também transmite a zika e a chikungunya.
Incidência - O cenário é grave em 63 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Esses estão com alta incidência de casos da doença com mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Antônio João tem a maior incidência com 5.055,4 casos/100 mil hab. Campo Grande aparece na posição 56 com 407,8 de incidência.
Apenas 12 municípios estão com incidência média (entre 100 e 200 casos por 100 mil habitantes). Já as cidades que estão no nível 'verde' (abaixo de 100) são Ribas do Rio Pardo (88,1), Eldorado (80,6), Paraíso das Águas (70,7) e Iguatemi (30,9). Todos os 79 municípios têm casos de dengue.