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Cidades

Falta de profissionais compromete habilitação de novas UTIs no Estado

Principal hospital do Estado, vinculado ao governo estadual, tem a mesma quantidade de leitos de terapia intensiva desde janeiro

Guilherme Correia | 01/03/2021 12:10
Profissional de saúde atende paciente internado em leito de terapia intensiva na Capital (Foto: Saul Schramm/Governo estadual)
Profissional de saúde atende paciente internado em leito de terapia intensiva na Capital (Foto: Saul Schramm/Governo estadual)

Com crescimento de aproximadamente 37% nas internações pelo novo coronavírus em hospitais de Mato Grosso do Sul, fica evidente a preocupação por parte de autoridades em Saúde no que diz respeito a estrutura hospitalar para atender esses pacientes. Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, o Estado não tem condições de habilitar novos leitos de terapia intensiva por falta de "recursos humanos".

Em transmissão oficial na manhã desta segunda-feira (1º), ele afirmou que não depende apenas da quantidade de insumos e equipamentos. De acordo com ele, essa falta de recurso - que era mais evidente no início da pandemia - já foi superada pelo governo estadual.

Não temos como ampliar leitos de UTI, porque nos falta o elemento principal para montagem desses leitos. Não nos falta ventiladores, como aconteceu no início da pandemia, monitores, bombas de infusão e medicamentos. Nos falta recursos humanos", disse.

Conforme levantamento feito pelo Campo Grande News, com base em dados do painel Mais Saúde, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), principal hospital vinculado ao governo estadual, tem conseguido lidar com a demanda em leitos clínicos - para casos menos graves - de pacientes com ou sem covid-19.

Já em relação aos leitos de terapia intensiva, ou UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), a demanda sempre foi mais crítica. Em dezembro, vários dias havia a mesma quantidade de pacientes para o total de leitos disponíveis. Atualmente, esse cenário é um pouco menos preocupante, mas a quantidade de oferta de leitos tem sido menor.

"Nós não temos médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde que possam nos dar suporte de atendimento a leitos de UTI aqui no Estado. Portanto, nosso único remédio que temos, é as pessoas poderem, mais uma vez, dar contribuição [às recomendações dos] municípios e pela Secretaria Estadual de Saúde", finalizou Resende.


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