Governo quer negociar abono, mas está 'impossibilitado’, diz Reinaldo
Segundo governador, o Executivo eEstadual está no limite prudencial de teto de gastos
As negociações para a concessão do abono de R$ 200,00 e do reajusto aos servidores de Mato Grosso do Sul dependem do balanço do primeiro quadrimestre do ano. Durante a eleição do diretório do PSDB, na manhã deste sábado (4), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que quer negociar e as discussões continuam, mas o Estado atingiu o limite prudencial e está “impossibilitado” no momento.
“Estamos no limite. Às vezes as pessoas não entendem o que é limite prudencial de teto de gasto com servidor, é o que impõe a lei e a lei é feita para ser cumprida, por todos. Não é que você não queria discutira questão de reposição, é que está impossibilitado. O Estado hoje está no limite”, afirmou Reinaldo.
Com o fechamento dos primeiros quatro meses do ano, em abril, o governo irá analisar se tem condições de manter o abono para os servidores após o prazo de 60 dias e conceder um reajuste. “A hora que fecha você vê qual o gasto que você teve com pessoal, que é o que impõe a lei de responsabilidade”.
Abono
A prorrogação do abono de R$ 200,00 por mais dois meses, referentes aos meses de abril e maio, e que entram nas folhas de maio e junho, respectivamente foi a medida paliativa encontrada pelo o governo para atender as demandas dos servidores até o fechamento do primeiro quadrimentre do ano.
Conforme o o secretário estadual de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka explicou ao Campo Grande News no último mês, o governo aguarda o RGF (Relatório de Gestão Fiscal). A previsão é de que o relatório seja publicado somente no fim de maio.