Homem que teve crânio destroçado por tiros de fuzil era procurado por assaltos
Vítima havia sido sequestrado por quatro bandidos armados na noite de sexta, em Pedro Juan Caballero
Paraguaio assassinado em Ponta Porã ontem, Emílio Garcia Paredes, de 31 anos, era procurado no Paraguai por assaltos. Ele havia sido sequestrado por quatro bandidos armados na noite de sexta, em Pedro Juan Caballero e depois apareceu morto.
Emílio foi vítima do grupo de extermínio autodenominado “Justiceiros da Fronteira”, conforme carta deixada ao lado do corpo. Ele foi torturado, teve as mãos decepadas e depois executado a tiros.
O crânio de Emílio foi destroçado pelos tiros, possivelmente de fuzil. O corpo estaca às margens da rodovia MS-463, perto do Clube do Laço.
Pelos assaltos, dos quais não se tem detalhes, Emílio já cumpria medidas alternativas. A facção Justiceiros da Fronteira existe desde 2014 e tende a assassinar aqueles que cometem crimes na região.
Mensagem ao lado do corpo e da mão mutilada de Emílio identificava o grupo e dizia “Não roubar na fronteira. É só o começo”.