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Cidades

Ministério da Saúde decide retomar vacinação de grávidas e puérperas

Segundo nota técnica, segurança da imunização compensa risco benefício dos efeitos colaterais

Gabriela Couto | 08/07/2021 11:01
Confirmação da nova nota técnica liberando imunização de gestantes e puérperas foi feita em coletiva nesta manhã (Foto Reprodução)
Confirmação da nova nota técnica liberando imunização de gestantes e puérperas foi feita em coletiva nesta manhã (Foto Reprodução)

O Ministério da Saúde publicou nota técnica nesta quinta-feira (08) confirmando a retomada da imunização de gravidas e puérperas no PNI (Plano Nacional de Imunização). A indicação é para aplicar apenas as vacinas das marcas Pfizer e Coronavac.

O ministro Marcelo Queiroga afirmou ainda que não deverá ser feito o intercâmbio de vacinas. “É preciso seguir as orientações do PNI. A melhor maneira de ter eficiência na política de vacinação é a discussão ampla na tripartide e apoio da discussão dos especialistas. Pedimos para que os secretários não criem metodologias próprias de vacinação.”

Ele destacou que após um amplo debate técnico foi possível divulgar a nota técnica hoje. “Não há porque suspender essa vacinação. PNI entendeu que deveria incluí-las novamente. Recomendamos que as gestantes que receberam doses da Astrazenica, façam a segunda dose com a mesma marca após o puerpério.”

Grávidas já tinham sido vacinaas em Campo Grande de forma prioritário no mês de maio deste ano (Foto Paulo Francis)
Grávidas já tinham sido vacinaas em Campo Grande de forma prioritário no mês de maio deste ano (Foto Paulo Francis)

A justificativa para manter a imunização foi o risco benefício da segurança e eficácia. Segundo secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, não houve um estudo da fase três em gestantes até o momento.

“Existe um grupo de 3 milhões de gestantes, 500 mil já foram vacinadas porque  estavam no grupo de risco, sendo 48.202 de Astrazenica. Existe o número de 39 mortes a cada 100 mil gestantes. Mas o risco benefício é fundamental neste momento”, explicou.

O Ministério da Saúde vai estudar cada caso de exceção que surgir de forma detalhada e pediu para não criar alarde. Ainda será analisado possibilidades futuras de complementação de vacinas.

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