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Cidades

Para usar celular, aluno deve apresentar laudo; veja decreto que regulamenta lei

Regulamentação que proíbe o uso dos aparelhos na aulas ou intervalo das escolas no País foi publicada hoje

Por Silvia Frias | 19/02/2025 07:01
Para usar celular, aluno deve apresentar laudo; veja decreto que regulamenta lei
Rede municipal de ensino voltou às aulas no dia 10 e prefeitura aguarda publicação do Conselho de Educação para criar resolução própria (Foto/Arquivo)

Decreto publicado na edição de hoje (19) do Diário Oficial da União regulamenta a Lei 15.100/2025, que trata da proibição do uso, por estudantes, de celulares durante as aulas, recreio ou intervalo nas escolas do País. O texto detalha algumas normas estabelecidas, como quem são as exceções da restrição.

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Decreto publicado no Diário Oficial da União regulamenta a lei 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares por estudantes durante aulas, recreios ou intervalos nas escolas do Brasil. Assinado pelo presidente Lula e ministros, o texto detalha exceções para estudantes com deficiência ou condições de saúde, mediante laudo médico. Escolas devem orientar famílias, formar professores e criar espaços de acolhimento para casos de sofrimento psíquico relacionado ao uso de celulares. O Conselho Nacional de Educação ainda definirá normas complementares. A prefeitura de Campo Grande aguarda essa resolução para criar sua própria regulamentação.

O decreto que proibiu o uso do aparelho foi publicado no dia 13 de janeiro e já previa que haveria exceções na lei, para garantir acessibilidade e inclusão. A publicação desta quarta-feira é assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros da Educação, Camilo Santana e dos Direitos Humanos, Macaé Maria Evaristo.

Hoje, no decreto que regulamenta a lei, consta detalhamento para que seja liberado para estudantes com deficiência, monitoramento ou cuidado de condições de saúde dos estudantes, mediante apresentação de atestado ou laudo médico.

As instituições devem estabelecer estratégias e orientação às famílias e aos estudantes, de orientação e de formação aos professores, a foram de guarda dos aparelhos eletrônicos portáteis e critérios para uso pedagógico dos celulares.

Como já foi estabelecido no decreto inicial, as escolas devem criar espaços de escuta para garantir acolhimento aos estudantes e professores que apresentam sinais de sofrimento psíquico relacionado ao uso de celulares.

O CNE (Conselho Nacional de Educação) ainda irá estabelecer normas complementares necessárias à implementação do disposto.

No dia 12 de fevereiro, a prefeitura de Campo Grande havia informado que aguarda  a resolução do CNE, alinhada à lei, para publicar regulamentação própria.

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