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Cidades

Presidente da Bolívia diz que não esquecerá afetados "por golpe e pandemia"

Ecomista Luis Arce tomou posse da presidência na Bolívia, em cerimônia realizada em La Paz: "Vamos em frente"

Silvia Frias | 08/11/2020 14:43
Luis Arce durante cerimônia de posse, em La Paz (Foto/ABI)
Luis Arce durante cerimônia de posse, em La Paz (Foto/ABI)

O economista Luis Arce Catacora, 52 anos, tomou posse oficialmente hoje, da presidência da Bolivia, em cerimônia realizada em La Paz. No discurso de posse, criticou a antecessora e disse que não se esquecerá dos que foram afetados no “fatídico golpe e pela pandemia”.

Luis Arce e o vice, David Choquehuanca, tomaram posse hoje, em cerimônia na Assembleia Legislativa Plurinacoinal (ALP). A cerimônia precedeu rituais religiosos realizados na praça Murillo, como o “k´oa”, dos povos originários em agradecimento a “Pachamama” (mãe terra) em cada uma das esquinas da praça.

No discurso, Arce começou o discurso lembrado o que chamou de “golpe do Estado”, no dia 20 de outubro de 2019, data das eleições na Bolívia e, posteriormente, a vitória de Evo Morales. Contestada, foi alvo de protestos e acabou na renúncia dele, que se refugiu em Buenos Aires, na Argentina.

O novo presidente também acusou Jeanine Áñez, a antecessora empossada na presidência após renúncia de Morales, de não ter cumprido com promessa de pacificar o país e promover eleições com celeridade. “Semeou morte, discriminação e racismo e ainda usou a pandemia para prolongar seu governo ‘ilegal e ilegítimo’”.

Segundo ele, agora, se inicia nova etapa na Bolívia e que seu governo buscará unidade para viver em paz, com pluralismo político e liberdade de expressão. Disse que promover acesso à saúde, educação, trabalho e moradia estão entre as prioridades da administração.

Arce garantiu que já tem planejado, há meses, como reativar a economia e a demanda interna. “Necessitam esforços sincronizados de todo o Estado, entre o público e o privado, assim como entre as diferentes organizações políticas”.

No fim do discurso, disse que “não se esquecerá dos que foram afetados em este ano fatídico, por causa do golpe e também pela pandemia”. E arrematou “Vamos em frente”.

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