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Cidades

Sem manutenção, matagais causam transtorno e atraem mosquitos em Campo Grande

Moradores não conseguem transitar nas calçadas e bichos invadem as residências

Natália Olliver | 03/04/2023 15:28

O mato alto em calçadas, terrenos baldios ou casas desocupadas é um problema antigo e recorrente em diversos bairros de Campo Grande. A situação, além de causar transtorno para os vizinhos, também acumula lixo, bichos e atrai mosquitos, o que pode contribuir com o aumento de focos da dengue, por exemplo.

O descaso na Rua Bacaba, no Bairro Vila Santo Amarro, já atrapalha o ir e vir de pedestres. A moradora de 55 anos, que não quis ser identificada, comentou que a calçada está intransitável e que tanto o dono do imóvel quanto a inquilina se recusam a limpar o local.

“Não tem como passar. Muita gente pede pra ele limpar e ele fala que não. Eu não o conheço, mas ele não faz nada e tem uns três meses já está assim, não toma atitude. Pessoal tem que passar pelo meio da rua. Aqui tem uma academia próxima e ninguém passa na calçada”.

Para evitar transtornos maiores, a mulher que vive há 20 anos no local sempre pagou do próprio bolso para que o mato ficasse baixo ao lado da casa onde mora. “A pessoa que mora na casa agora só tirou um pouco do mato e jogou em cima da calçada, logo que mudou, depois nunca mais. Toda vida que pago para limpar, mas cansei e falei que não dessa vez”, comentou.

Na Rua Jandiatuba, Bairro Vila Margarida, o panorama também se repete. Marinalva Maria da Silva, de 54 anos, revelou que além da dificuldade em transitar na calçada, o mato alto na residência desocupada na frente de casa também traz bichos para a residência. “Isso é muito transtorno para todo mundo. É um fedor de animal morto que jogam ali, bicho, rato que vem de lá pra cá”.

A camareira também pontuou que durante a noite é impossível dormir sem utilizar um ventilador e veneno para mosquitos. “A gente procurou saber quanto era pra limpar no particular, mas eles cobram de R$ 500 a R$ 600, é muito caro. Os outros moradores estão questionando, juntando todo mundo pra fazer denúncia”, completou.

A região do Bairro Joaquim Murtinho, na Rua Caiová, atrás da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), também está com mato alto. O local trata-se de uma área de preservação da nascente do Córrego Vendas.

O Campo Grande News entrou em contato com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), para averiguar quando será feita a manutenção da calçada no local, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. O espaço segue aberto.

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