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Cidades

Sequelas são comuns e atingem até quem teve forma leve da covid

Casos da cardiológicos e oftalmológicos são maioria; veja onde é oferecido tratamento

Tainá Jara | 05/05/2021 12:55
Idoso realiza atendimento pós-covid com fisioterapeuta na Apae Campo Grande (Foto: Divulgação/Apae)
Idoso realiza atendimento pós-covid com fisioterapeuta na Apae Campo Grande (Foto: Divulgação/Apae)

Problemas motores, com necessidade de tratamento com fisioterapeuta, estão entre as sequelas mais comuns nos pacientes pós-covid e atingem principalmente pessoas que tiveram a forma grave da doença.

Conforme técnicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), as especialidades de cardiologia e oftalmologia também estão entre as que mais recebem casos após contaminações pelo coronavírus.

Em Campo Grande, mais de 13 mil atendimentos foram feitos na rede pública com pessoas que tiveram a doença. Em sete meses, mais de 10 mil consultas foram feitas no CER/Apae (Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica da APAE de Campo Grande), na Vila Progresso, e quase três mil no Uerd (Unidade Especializada em Reabilitação e Diagnóstico), na Vila Almeida, inaugurado no dia 11 de janeiro deste ano.

Os dados quanto a reabilitação de pacientes foram apresentados em transmissão ao vivo, exibida nesta quarta-feira (5), pela Câmara Municipal de Campo Grande. Conforme o secretário municipal de Saúde, José Mauro, haverá necessidade de ampliação desse serviço.

De acordo com médico Paulo Siufi Neto, diretor clínico do CER/Apae, a grande maioria das sequelas são verificadas em pacientes que manifestaram a forma leve da covid-19. “Às vezes os próprios familiares não querem aceitar que se trata de uma sequela pós-covid, como um caso de um bebê de oito meses com problemas respiratórios”.

O profissional alerta para casos em que os sintomas demoram até 40 dias, após a cura da covid-19, para se manifestar. Presidente da comissão de Saúde, da Câmara de Vereadores, o médico Sando Benitez (Patriota), afirmou que realizou atendimento de pacientes que demoraram mais de 60 dias para recuperar o olfato e o paladar, por exemplo.

Conforme a superintendente de Relações Institucionais, Eliana Dalla Nora, a maioria das sequelas atendidas pelo setor de reabilitação do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) são motora, seguida de problemas cardiológicos e oftalmológicos. Falta de visão, por exemplo, é um dos problemas detectados e necessita de reabilitação.

Estrutura – Além do CER/Apae, Uerd e Regional, pacientes de reabilitação são atendimentos pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Fundação Manoel de Barros, Hospital São Julião e Cassems.

Para ser atendido na rede pública, é necessário o encaminhamento de médico que atende nas unidades básicas de saúde da Capital, para realizado do agendamento.

Até esta segunda-feira, o número de pessoas contaminadas para covid-19 era de 251.369 e 5.852 óbitos em Mato Grosso do Sul. A Capital responde por quase 40% dos casos confirmados.


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