Sindicato de MS não vai aderir à greve dos Correios
Estatal garante que serviços não serão afetados em caso de paralisação
Apesar de os funcionários dos Correios do Rio de Janeiro e de São Paulo ameaçarem greve, o sindicato que representa a categoria em Mato Grosso do Sul garante que não haverá paralisação por aqui. Por meio de nota informativa enviada para a empresa, a estatal garantiu que os serviços não serão afetados.
Nesta quarta (22) e quinta-feira (23), os Sintect (sindicatos dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares) do Rio de Janeiro, São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba realizam assembleia para avaliar a decretação ou não da paralisação dos serviços.
Conforme o sindicato de São Paulo, os servidores estão reivindicando a correção de “inconsistências” deixadas pela ETC (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), no texto do Acordo Coletivo 2023-2024.
Já o presidente do sindicato em Mato Grosso do Sul, Wilton dos Santos Lopes, informou para o Campo Grande News que os representantes da categoria aprovaram no dia 19 de setembro o acordo coletivo. “Aqui não vai ter greve não, esse é um movimento de alguns sindicatos de algumas bases de outros estados. A gente acabou de assinar um acordo coletivo e alguns benefícios que foram retirados pelo governo anterior foram restituídos e até avançamos mais ainda. O que posso te garantir que aqui em MS não vai ter greve e em maioria também não”, contou.
Ainda foi explicado que o acordo coletivo é o mesmo para todos os estados. As questões que estão sendo levantadas pelos outros sindicatos seriam “questões pontuais e regionais”.
Em comunicado enviado para a imprensa nesta tarde, o Correios afirmaram que as agências estão operando normalmente em todo o Brasil e que não foi registrada a ausência de nenhum trabalhador.
A empresa informou que já preparou medidas para manter a normalidade dos serviços caso as assembleias aprovem a greve parcial e pontual. Dentre as medidas estão a contratação de mão de obra terceirizada, realização de horas extras, deslocamento de empregados entre as unidades e apoio de pessoal administrativo.
Questionados pela reportagem, a assessoria dos Correios local garantiu que não há risco de paralisação. “Não há decisão de assembleia de trabalhadores nesse sentido. A nota é para esclarecer uma informação incorreta que foi divulgada pela manhã, mas já foi retificada pelos principais veículos de comunicação do Brasil”, justificou o envio do informativo.
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