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Cidades

Suspeitos de atirar em policial são irmãos e já assaltaram PM na fronteira

Alexandro foi morto em uma chácara e Douglas foi atingido e caiu no Rio Aquidauana

Por Ana Beatriz Rodrigues | 21/01/2024 17:50
Um dos suspeitos atingido por tiros socorrido em maca (Foto: Reprodução)
Um dos suspeitos atingido por tiros socorrido em maca (Foto: Reprodução)

Os irmãos Alexandro Pereira Valdez, 24, e Douglas Pereira Valdez, de 23 anos, já foram presos em novembro de 2022 por assaltar um policial militar em frente a uma clínica médica em abril do mesmo ano. O caso aconteceu na cidade de Ponta Porã, município que fica a 313 km da Capital. Além desse crime, os dois foram apontados como suspeitos de atirar contra o policial civil na madrugada de sábado (20), na Vila Jacy, em Campo Grande.

Ainda durante a tarde de sábado, Alexandro foi morto em uma chácara na zona rural de Rochedo, após ser identificado como suspeito de armar emboscada contra um policial civil de 50 anos. Douglas também foi atingindo, mas acabou caindo no Rio Aquidauana, onde os policiais do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e o Corpo de Bombeiros da Capital fazem buscas para achar o corpo.

O assalto - Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, Alexandro e Douglas abordaram o militar de 42 anos, na época dos fatos, enquanto ele aguardava a filha em uma caminhonete Toyota Hilux em frente a uma clínica médica.

Em depoimento, o policial contou que um dos dois assaltantes apareceu abrindo a porta do carro apontando uma pistola para a cabeça do militar e já anunciou o assalto. O autor percebeu que a vítima também estava armada e começou a gritar “Não pega, não pega”. O policial então saiu do carro com as mãos para cima e o assaltante saiu com o veículo em direção ao Paraguai, levando a arma junto.

Dias depois do assalto, em uma operação do Departamento de Investigações da Polícia Nacional, os suspeitos foram presos em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e indiciados por roubo majorado.

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