“Dei os dois menores reajuste dos últimos 5 anos”, diz prefeito sobre ônibus
Em coletiva de imprensa para rebater críticas sobre o aumento do passe de ônibus de R$ 3,70 para R$ 3,95
Em coletiva de imprensa para rebater críticas sobre o aumento do passe de ônibus de R$ 3,70 para R$ 3,95, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que autorizou os dois menores percentuais de aumento dos últimos cinco anos.
Segundo o chefe do Executivo municipal, em 2014 o aumento foi de 11%, em 2015 de 8% e em 2016 de 9%. Já no ano passado, a passagem passou de R$ 3,55 para R$ 3,70 – aumento de 4,23% - e neste ano, o percentual de reajuste foi de 6,76%.
Marquinhos voltou a dizer que apenas cumpriu com a obrigação contratual ao autorizar o acréscimo. “Não posso desonrar contratos, posso questionar, mas enquanto ele estiver vigente, ele tenho de cumpri-lo ou eu cometo improbidade administrativa”.
O prefeito reafirmou que o cálculo da tarifa leva em consideração a inflação do diesel e o reajuste dos trabalhadores do transporte coletivo, por exemplo. “Cada elemento deste tem um peso. O preço do diesel tem um peso na fórmula de quase 36%”.
O chefe do Executivo reiterou ainda que tudo passa pelo crivo da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados de Campo Grande) e por aprovação de um conselho, do qual fazem parte inclusive representantes dos usuários.
Isenção – Marquinhos lembrou que em dezembro vence o prazo de isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) cobrado pela Prefeitura de Campo Grande do Consórcio Guaicurus, que opera o transporte coletivo em Campo Grande. Ele acredita, contudo, que a desoneração será mantida.