“É obra de 8 meses”, diz secretário sobre reforma do Belas Artes
Secretário de obras da Prefeitura disse que obras do Centro de Belas Artes e Praça das Águas começam no final de março
Duas obras muito esperadas pela população de Campo Grande, uma delas o mais antigo elefante branco da cidade, devem ficar prontas no final de novembro, se todo o cronograma das licitações seguir o ritmo normal “sem questionamentos”. É a avaliação do secretário de obras da Prefeitura de Campo Grande, Rudi Fioresi, sobre o Centro de Belas Artes e a reforma e adequação da Praça das Águas e entorno do córrego Prosa.
Duas empresas concorrem para a reforma de R$ 4,1 milhões no Centro que começou a ser construído há, aproximadamente, 27 anos. Conforme publicação no Diário Oficial desta terça-feira (4), concorrem as empreiteiras Vale Engenharia e Construções e a Meta Construtora.
“É a primeira fase, as empresas tem 5 dias para contestar”, disse o secretário. Para a licitação de reforma da Praça e entorno do Prosa, lançada em outubro de 2019 por R$ 1,3 milhão, a empreiteira Conservil Construções foi declarada como a proposta mais barata, o que indica, se o processo não for questionado, que a empreiteira vencerá a licitação.
“A expectativa, se tudo correr bem, é começar no final de março, para as duas obras”, disse Rudi e explicou que as duas “são obras de 8 meses”.
Belas Artes - O projeto prevê reforma completa, desde as instalações hidráulicas, elétricas, acessórias até a arquitetura, passando por iluminação, aparelhagem de ar condicionado, esgotamento e controle de água da chuva.
O resultado da habilitação de proposta foi divulgado no Diário Oficial desta terça-feira (4). A licitação foi relançada pouco antes de 2019 acabar, depois do procedimento lançado em agosto do ano passado ter sido suspenso. A suspensão havia ocorrido após questionamentos do TCE (Tribunal de Contas Estadual) e o certame tinha valor estimado em R$ 4,5 milhões.
Mais que um elefante branco, o maior símbolo de obras abandonadas de Campo Grande, o “Centro de Belas Artes”, é uma metamorfose. Começou há 26 anos, no governo de Pedro Pedrossian, e seria uma rodoviária. Atravessou administrações e inacabada, em 2007, decidiu-se que ali seria local de cultura.
Prosa - Segundo a Prefeitura, essa obra atende a um pedido da Planurb ( Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) feito há mais de um ano. A Agência pede implantação do Prad (Projeto de Recuperação de Área Degradada) da Praça, que recupere a vegetação da APP (Área de Preservação Permanente).
Além disso, o pedido também contempla reforma das margens e do fundo do canal do Córrego Prosa (Avenidas Fernando Correa da Costa e Ricardo Brandão) entre as Ruas José Antônio, Nova Era e do trecho do Córrego dentro do Parque das Águas na Chácara Cachoeira, além da execução do próprio Prad na Praça.
A descrição da frente da obra também cita demolir os trechos danificados do gabião, que serão retirados “de modo que não danifiquem os trechos que estão em bom estado”.