Últimas peças do Aquário do Pantanal chegam a bordo de avião russo
Avião cargueiro modelo Lyushin II-76 chegou às 19h35 desta quinta no aeroporto da Capital
Chegou no inicio da noite desta quinta-feira (25) a bordo do avião “super cargueiro” russo Ilyushian II-76 às últimas peças em acrílico que irão compor a cúpula do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Ictiofauna Pantaneira, o Aquário do Pantanal, no Parque das Nações Indígenas.
O cargueiro russo, considerado um dos maiores do mundo, saiu dos Estados Unidos e fez uma parada técnica em Caracas, na Venezuela, chegando aproximadamente às 19h40 na Capital. A retirada da carga foi autorizada somente depois das 21h, 15 minutos após o último voo comercial, devido a logística.
O trabalho de retirada das peças da aeronave está sendo feito durante toda a noite de hoje com o auxilio de um caminhão munk, que tem a capacidade para 50 toneladas. As peças serão transportadas durante a madrugada desta sexta-feira (26) por dois caminhões “prancha” até o canteiro de obra, nos altos da Avenida Afonso Pena.
Cada peça que compõe a cúpula possui oito metros de diâmetro, e o transporte aéreo foi necessário por ser considerado mais “seguro” do que o transporte por terra. É a primeira vez que o Aeroporto Internacional de Campo Grande recebe um avião deste porte.
O super cargueiro - O II-76 é um dos modelos Ilyushin de fabricação soviética de transporte de longo curso e projetado para missões múltiplas, militar ou civil. Possui quatro turbinas, trem de pouso com múltiplos eixos e 20 pneus, que possibilitam operações em pistas não preparadas. Com capacidade para transportar até 60 toneladas e autonomia de voo de quatro mil quilômetros, a aeronave tem 46,59 metros de cumprimento, 50,5 metros de envergadura e uma altura de 14,76 metros.
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária)precisou fazer uma operação especial para receber o voo, que envolveu a Polícia Federal e a Receita Federal. De acordo com a superintendente da Infraero em Campo Grande, Bárbara Antonia dos Reis Netto, a ação exigiu procedimentos internos e autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).