Aquário do Pantanal está com 84% das obras concluídas, estima TCE
Relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado) informa a conclusão de 84% das obras físicas do Aquário do Pantanal. A previsão, segundo o balanço do órgão, é concluir a atração turística até 5 de outubro. Mas, antes de abrir as portas, o Governo do Estado terá a missão de mobiliar, além de levar água e os peixes até o tanques.
As obras, segundo o relatório do TCE, iniciaram em 25 de abril de 2011. Na época, o Aquário foi orçado em R$ 84,74 milhões e a previsão era terminá-lo no dia 10 de novembro de 2013. Porém, no decorrer das obras, o governo precisou ampliar os investimentos e o prazo de conclusão.
Dessa forma, foram anunciados mais R$ 21,84 milhões, totalizando investimento de R$ 106,5 milhões na parte física da atração turística. Do aditivo, conforme balanço do TCE, 24% do montante já foi pago. Os R$ 84,74 milhões, referentes ao cronograma inicial da obra, estão devidamente quitados.
Nos próximos dias, segundo a assessoria do TCE, novo levantamento das obras físicas do Aquário será divulgado. O governador André Puccinelli (PMDB) prometeu abrir a atração turística antes de concluir o mandato, em 31 de dezembro.
Segundo ele, a obra exigirá investimento de R$ 120 milhões. Portanto, com R$ 13,5 milhões, o governo espera equipar, mobiliar e comprar os peixes para expor no Aquário.
Atrações - Uma das atrações do Aquário do Pantanal será a simulação de uma vista aérea pelos solos pantaneiros e um mergulho no Rio Paraguai. O espetáculo será apreciado de dentro de uma bionave, com formato de semente.
Além disso, um túnel de aproximadamente 70 metros de extensão servirá de passarela para o visitante andar no meio dos aquários, que, além do Rio Paraguai, vão retratar a natureza dos Rios Miranda e Piquiri, com 12,5 mil peixes de 135 espécies.
No museu interativo, telões 3D vão retratar, por exemplo, a evolução do mundo e vão destacar imagens de cerca de sete mil animais, subdivididos em mais de 200 espécies, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos.
A arquitetura é outro destaque. O saguão, por exemplo, terá formato de semente. A ideia partiu do arquiteto Ruy Ohtake, que abusou de um visual moderno, inspirado, é claro, em características do Pantanal.
Além das belezas naturais, o Aquário vai abrigar uma base de estudos da biodiversidade sul-mato-grossense para difundir mundo afora as riquezas naturais do Estado. O plano é investir em pesquisas, com a expectativa de abrir portas e gerar negócios e renda com novas descobertas científicas.
O espaço também oferecerá ao visitante uma diversificada praça de alimentação, salas de exposições, biblioteca, laboratório e auditório.
Quatro investidores, três brasileiros e um espanhol, estariam de olho na gerência da atração turística. A intenção do governo é cobrar pelo ingresso “preço de cinema”, entre R$ 10 a R$ 20.
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