Acúmulo de lixo em bueiro traz preocupação com retorno da chuva

Um problema que é crônico em Campo Grande volta a trazer preocupação para a população, por conta do acúmulo de lixo em bueiros da cidade, que com o retorno das chuvas, pode causar alagamento e, consequentemente, acidentes.

Em diversos pontos da Capital, o Campo Grande News encontrou locais que ou estão com os bueiros totalmente expostos, ou estão com lixo ao redor impedindo a passagem da água.

No cruzamento das ruas Igarapé e Tocantins, no bairro Guanandi, em cada lado de uma esquina os exemplos estão expostos, colocando a vida de quem transita pela região em risco. De um lado, o mato alto cresceu e impede que a água escoe até o bueiro. Do outro, a falta da grelha assusta quem vive na região, pois a chance de queda é grande.

Para um morador que convive com a situação há nove meses, quando se mudou para uma casa próxima, o problema existe sem que qualquer solução tenha sido apresentada ou sanada por parte da administração pública. “Meu medo é que uma criança caia ali, porque eles ficam brincando por aqui todos os dias”, contou.

Na rua seguinte, no cruzamento das ruas Gabriel Cardoso Ramalho e Tocantins, o peso de um carro quebrou a grade de proteção e, desde então, o bueiro segue aberto e causando uma erosão no entorno do local. Ainda conforme moradores, a prefeitura já foi informada, mas não resolveu o problema até o momento.

Com isso, em dias de chuva, quando a vazão da água aumenta consideravelmente e tira a visibilidade de muitos motoristas, a chance de acidentes também se eleva. Em outras ruas do bairro, é a sujeira quem atrapalha o escoamento da água.

Em toda cidade – O problema não é exclusivo de bairros mais afastados da região central. Ao longo da Avenida Ceará, diversos problemas também causam preocupação de quem transita por essa via, que é uma das mais movimentadas da cidade.

Na subida do viaduto que dá acesso à Avenida Afonso Pena, motociclistas podem acabar sofrendo um acidente ao passar por um bueiro localizado no início da curva da via. Em outro ponto, o excesso de folhas que caiu das árvores também acaba acumulando nas galerias, que, com as chuvas, não comportam a grande quantidade.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, que não retornou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

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