Adolescente é multado em R$ 3 mil após pichar muros de prédios públicos
Segundo a irmã, ele usou tinta que sobrou da pintura de escola, da qual havia participado
Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Guarda Municipal por pichar um Ceinf, um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e a Praça do Jardim Aeroporto na noite de ontem (22), em Campo Grande. O menor foi encaminhado para a delegacia e atuado pela PMA (Polícia Militar Ambiental em R$ 3 mil.
De acordo com a Guarda Municipal, depois de uma denúncia anônima conseguiu localizar o adolescente que estava na companhia de mais dois garotos, um de 15 e 16 anos. O menor já havia pichado o muro do Ceinf e do Cras na Rua Rio Galheiro e estava na Praça na Avenida Tupaciguara com a José Rodrigues Barbosa.
Além de estar com as mãos sujas de tintas, na mochila do adolescente foi encontrado um rolo de tinta azul. Diante da situação, o menor confessou que havia pichado pelo menos em três lugares e livrou os amigos dizendo que agiu sozinho. Aos guardas, o menino disse que jogou a tinta no córrego.
O adolescente de 17 anos foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do Centro. A Guarda Municipal acionou a PMA (Polícia Militar Ambiental) que aplicou multa de R$ 3 mil. Pelo fato de ser menor, a família foi acionada e a mãe do garoto assinou a atuação. Ela tem 20 dias, contanto com a data de hoje, para procurar o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e recorrer da multa.
A irmã do menor, Andréia Camposano, 28 anos, disse que o adolescente estava com o pincel na mochila, porque de manhã participou de um projeto para pintar a escola estadual do bairro. “De manhã ele pintou a escola dele e a noite resolveu pichar”, lamenta. Ela relata que o menino escreveu o nome no muro do Ceinf e que os outros piches já estavam, mas que o irmão acabou levando a culpa.
De janeiro até outubro deste ano, foram registrado na Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) 105 ocorrências de pichação, 16 a mais que em 2013, quando foram registrados 89 durante todo ano. Na delegacia, o adolescente ia ser liberado após assinar um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).