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Capital

Ainda sem conserto, desmoronamentos em pontos movimentados oferecem riscos

Lago do Amor está interditado há quase 1 mês; ponte na Fernando Corrêa fechada recentemente

Izabela Cavalcanti, Bruna Marques e Jéssica Benitez | 02/02/2023 10:15
Beira do córrego Anhanduí, na Ernesto Geisel, está demoronando (Foto: Henrique Kawaminami)
Beira do córrego Anhanduí, na Ernesto Geisel, está demoronando (Foto: Henrique Kawaminami)

Os estragos decorrentes das chuvas, em Campo Grande, seguem sem conserto. Agora, são três pontos que estão interditados. Parte da calçada que cedeu na lateral do Lago do Amor, além de desmoronamentos à beira do Córrego Anhanduí na Avenida Ernesto Geisel e debaixo de uma ponte na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

O caso mais recente é na ponte da Avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rua José Antônio. No dia 29 de janeiro, a Prefeitura Municipal de Campo Grande anunciou que a ponte foi interditada por tempo indeterminado. A base onde corre a água está oca e está tendo desmoronamento na cabeceira da ponte.

Diante disso, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fez desvio pela Rua Sebastião Lima.

Os sinaleiros nestes cruzamentos estão intermitentes. Segundo agente de trânsito, que não se identificou, é de forma proposital para dar mais fluidez no trânsito.

Interdição na ponte da Avenida Fernando Corrêa da Costa (Foto: Henrique Kawaminami)
Interdição na ponte da Avenida Fernando Corrêa da Costa (Foto: Henrique Kawaminami)

No Córrego Anhanduí, da Avenida Ernesto Geisel, próximo ao Guanandizão, a beira do córrego está desmoronando. No local tem placas de desvio para os veículos evitarem a faixa da esquerda, no sentido bairro centro.

O Lago do Amor, que fica na Avenida Senador Filinto Muller, está interditado há quase 1 mês, com cavaletes. Na chuva do dia 4 de janeiro, o lago transbordou e parte da calçada cedeu.

No dia seguinte, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) disse que iria apresentar projeto de contratação emergencial para reparar o dano.

Além disso, na rotatória, esquina com a Rua Sertãozinho, tem quatro manilhas impedindo passagem de veículos. No entanto, os motociclistas preferem se arriscar e passar entre um vão e outro.

Na abertura do ano legislativo na Câmara Municipal, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) afirma que a temporada de chuva é comum em janeiro, mas em 2023 o volume foi atípico. De acordo com ela, na gestão do prefeito Nelson Trad Filho (PSD), houve chuva de 170 milímetros num único dia e, neste ano, o total chegou a 243 milímetros em 24 horas.

“As equipes já estão nos lugares de mais urgência, com prioridade para o Lago do Amor e a ponte da Fernando Corrêa da Costa, porque pode aumentar os estragos”, diz a prefeita.

Parte da calçada do Lago do Amor cedeu com a chuva do dia 4 de janeiro (Foto: Henrique Kawaminami)
Parte da calçada do Lago do Amor cedeu com a chuva do dia 4 de janeiro (Foto: Henrique Kawaminami)


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