Amigos de Mayara Amaral organizam ato contra feminicídio
A morte da musicista está sendo investigada como latrocínio, mas a irmã defende que houve violência sexual no crime
Amigos da musicista Mayara Amaral, que foi encontrada morta esta semana, além de movimentos contra o feminicídio, organizam um ato para 4 de agosto, próxima sexta-feira. O objetivo é chamar atenção para agressão e outras formas de violência contra a mulher.
O grupo vai sair da Praça Ary Coelho, a partir das 16 horas, e vai até a Orla Ferroviária.
O evento no Facebook chamado “Nós por Nós, contra o Feminicídio” tem 1,1 mil pessoas que demonstraram interesse e 703 confirmaram presença. Números contabilizados até o fechamento e publicação deste texto.
Em um post na rede social, a jornalista Pauliane Amaral, irmã de Mayara, cobrou investigação severa sobre o crime, principalmente com relação a suspeita de que a vítima tenha sido estuprada. Para ela, trata-se de feminicídio, não latrocínio, que é roubo seguido de morte, como a Polícia vem tratando o caso.
Na postagem, compartilhada mais de 5 mil vezes e com quase 9 mil curtidas, a irmã reclamou de como o caso vem sendo tratado, segundo ela com base apenas na versão dos suspeitos.
Crime e prisão - Três homens foram presos pela morte da musicista. De acordo com o delegado, um dos suspeitos, Luis Alberto bastos Barbosa, 29 anos, que também é músico, alegou que tinha um relacionamento com a moça e combinou um encontro com ela no motel, por volta das 22h de segunda-feira (24).
De acordo com a investigação, ele levou um amigo para o encontro, Ronaldo da Silva Moeda, 30 anos. No local, os dois teriam mantido relações sexuais com a jovem, segundo os suspeitos, com o consentimento dela.