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Capital

Após 24 horas de invasão, grupo deixa prédio do Ministério do Trabalho

Renata Volpe Haddad e Marcus Moura | 19/04/2017 08:33
Fila de trabalhadores que buscam atendimento no MTE, se forma na rua 13 de Maio, enquanto manisfestantes protestam contra reforma da previdência. (Foto: André Bittar)
Fila de trabalhadores que buscam atendimento no MTE, se forma na rua 13 de Maio, enquanto manisfestantes protestam contra reforma da previdência. (Foto: André Bittar)

Cerca de 20 manifestantes que invadiram a superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego na manhã de terça-feira (18), e passaram a noite no local, estão deixando a sede na manhã desta quarta-feira (19), após 24 horas de protesto. Enquanto fazem ato simbólico antes de saírem, uma fila de trabalhadores se forma na Rua 13 de Maio até a Rua Antônio Maria Coelho.

O protesto é contra o tripé da reforma da Previdência, terceirização e trabalhista. Essa última é o principal motivador da manifestação.

De acordo com o presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande), José Abelha Neto, os manifestantes passaram a noite em vigília e depois de votação entre eles, decidiram deixar a superintendência nesta manhã.

"Teremos uma reunião com o superintendente Vladimir Benedito Struck hoje à tarde, às 16h, para sabermos qual a posição dele diante dessas reformas trabalhistas. Se ele for contra, precisaremos tomar uma atitude", afirmou.

Enquanto há protestos, há desempregados tentando atendimento. É o caso de Aparecida Gonçalves do Carmo, 49. "Acho que deveria ter sim os movimentos, mas deveria ser mais organizado e não atrapalhar o trabalhador, eu não sei que horas vou ter atendimento e tenho outros compromissos, acaba atrapalhando o dia a dia do trabalhador", reclama.

Também desempregada, quem está na fila para conseguir atendimento no MTE, é Juliana Alves, 33. "Vim dar entrada no seguro desemprego e me deparei com a manifestação. Eu acho positivo os movimentos, se eles não fazem, a classe política domina e faz o que quer com o trabalhador, mas isso acaba atrapalhando quem precisa de atendimento".

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