Após baixa adesão à greve, professores vão à Câmara discutir reajuste
Professores em greve se preparam para ir até a Câmara Municipal de Campo Grande, às 9 horas, para conversar com os vereadores, a respeito do projeto de reajuste de 2,79%, índice que a categoria não aceita.
Neste momento, a diretoria da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) está reunida na sede do sindicato. De lá, eles seguirão para o Legislativo Municipal. A expectativa é que demais docentes também se reúnam por lá.
Nesta terça-feira (3), segundo dia de paralisação, o sindicato ainda não tem fechado o número de grevistas, mas acredita em 500 profissionais. Ontem, os grevistas somavam 162 docentes, número aquém dos dois mil previstos pelo sindicato.
De acordo com o presidente do sindicato, Lucílio Souza Nobre, os professores pedem o cumprimento da Lei 5411/2014, conhecida como “Lei do Piso” para o magistério. A expectativa é que o projeto de reajuste comece a ser analisados pelos vereadores nesta manhã.
Negociação - Foram várias as reuniões com o prefeito Alcides Bernal na semana passada e também na segunda-feira, sem acordo. Na manhã de ontem, a categoria fez passeata até a Prefeitura, e uma comissão foi recebida por representantes da prefeitura. Os professores seguem com o pedido de reajuste de 11,36%, além dos 13,01% referentes ao ano de 2015.
Conforme o sindicato, na segunda, ao menos 52 escolas ficaram parcialmente paradas. Trata-se da segunda greve consecutiva na Capital, onde o ano letivo começou em 15 de fevereiro. No ano passado, os alunos enfrentaram 77 dias sem aulas. A Reme (Rede Municipal de Ensino) tem 95 mil alunos e cerca de seis mil professores, incluindo os Ceinfs (Centros de Eduação Infantil).