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Capital

Após baixa adesão à greve, professores vão à Câmara discutir reajuste

Mayara Bueno e Alberto Dias | 03/05/2016 08:40

Professores em greve se preparam para ir até a Câmara Municipal de Campo Grande, às 9 horas, para conversar com os vereadores, a respeito do projeto de reajuste de 2,79%, índice que a categoria não aceita.

Neste momento, a diretoria da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) está reunida na sede do sindicato. De lá, eles seguirão para o Legislativo Municipal. A expectativa é que demais docentes também se reúnam por lá. 

Nesta terça-feira (3), segundo dia de paralisação, o sindicato ainda não tem fechado o número de grevistas, mas acredita em 500 profissionais. Ontem, os grevistas somavam 162 docentes, número aquém dos dois mil previstos pelo sindicato.

De acordo com o presidente do sindicato, Lucílio Souza Nobre, os professores pedem o cumprimento da Lei 5411/2014, conhecida como “Lei do Piso” para o magistério. A expectativa é que o projeto de reajuste comece a ser analisados pelos vereadores nesta manhã.

Negociação - Foram várias as reuniões com o prefeito Alcides Bernal na semana passada e também na segunda-feira, sem acordo. Na manhã de ontem, a categoria fez passeata até a Prefeitura, e uma comissão foi recebida por representantes da prefeitura. Os professores seguem com o pedido de reajuste de 11,36%, além dos 13,01% referentes ao ano de 2015.

Conforme o sindicato, na segunda, ao menos 52 escolas ficaram parcialmente paradas. Trata-se da segunda greve consecutiva na Capital, onde o ano letivo começou em 15 de fevereiro. No ano passado, os alunos enfrentaram 77 dias sem aulas. A Reme (Rede Municipal de Ensino) tem 95 mil alunos e cerca de seis mil professores, incluindo os Ceinfs (Centros de Eduação Infantil).

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