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Capital

Após pânico do pedreiro assassino, denúncia faz até cachorro ser “exumado”

Gohan ganhou túmulo e cruz, mas mesmo assim vizinhos denúnciaram como cova clandestina

Ângela Kempfer | 13/07/2020 12:37
Cruz indicando de quem é o corpo enterrado em terreno no Autonomista. (Foto: Marcos Maluf)
Cruz indicando de quem é o corpo enterrado em terreno no Autonomista. (Foto: Marcos Maluf)

Na rotina de trabalho no Campo Grande News, é possível perceber que após a descoberta de um pedreiro assassino na cidade, as denúncias sobre “corpos” enterrados cresceu significativamente.

No início de maio, em menos de 10 dias, 7 vítimas do serial killer Cleber de Souza Carvalho foram descobertas na Capital, histórias que parecem ter ficado na cabeça do campo-grandense.

De lá para cá, leitores já denunciaram vários pontos da cidade como local de “desova” dos criminosos. Mas depois de mobilização de equipes e escavações, o que os militares encontraram foi sempre animais. Já teve cavalo, vaca e nesta segunda-feira o corpo “exumando” foi de cachorro.

Em terreno murado, na Rua do Cervo, Bairro Autonomista, uma cruz indicava: Gohan nasceu no dia 8 de setembro de 2005 e morreu velhinho, em 27 de março de 2020. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros foi até lá,  atendendo mais uma denúncia anônima durante a manhã, sobre suposta ocultação de cadáver.

A operação mobilizou 5 militares, 3 bombeiros e 2 policiais. Eles começaram as escavações e 10 minutos depois o corpo de Gohan estava lá, dentro de um saco plástico, ao lado de uma manta colorida.

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