ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Após passeata, professores são recebidos por Bernal para negociação

Natalia Yahn e Alberto Dias | 19/04/2016 11:52
Professores seguiram em passeata até a Prefeitura. (Foto: Direto das Ruas)
Professores seguiram em passeata até a Prefeitura. (Foto: Direto das Ruas)

Após passeata dos professores ligados a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), que percorreram a Avenida Afonso Pena até a Prefeitura de Campo Grande, um grupo foi recebido pelo prefeito Alcides Bernal (PP) para negociação.

O grupo chegou ao local e se juntou aos agentes comunitários de saúde, que com apoio do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), cantavam paródias e faziam panelaço. Bernal também recebeu representantes do Sisem juntamente com o presidente Marcos Tabosa, a presença de outras pessoas na reunião foi uma exigência do prefeito. "Ele (Tabosa) não tem postura de representante sindical. O que conversamos no gabinete ele desce e fala outra coisa para os servidores", disse Bernal.

Os professores da Reme param por 24 horas nesta terça-feira (19) para “forçar” reunião com o prefeito. O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais daEducação Pública), Lucílio Souza Nobre, informou que a categoria já tem greve geral agendada a partir do dia 26. 

A associação, que reúne mais de sei mil docentes, só vai fazer o cálculo de adesão das escolas no fim do dia. Contudo, a previsão do sindicato é que a mobilização de alerta paralise as atividades em até 50% dos 96 colégios.

A Reme (Rede Municipal de Ensino) tem 95 mil alunos e o ano letivo começou em 15 de fevereiro. No ano passado, os alunos enfrentaram greve por 77 dias. A paralisação também deve afetar os Ceinfs (Centros de Educação Infantil), mas em menor proporção, pois a maioria dos profissionais é contratado e não deve aderir.

Os professores querem 11,36% da correção do piso do magistério e o pagamento das parcelas negociadas no ano passado.

Nos siga no Google Notícias