Aumento em vale e promoções de guardas civis serão avaliadas, diz secretário
Pedro Pedrossian Neto elencou avanços da categoria nos últimos anos e que adicional será fixado gradualmente
O secretário municipal de Finanças e Planejamento de Campo Grande, disse nesta quinta-feira (13) que a prefeitura avalia a possibilidade de atender as reivindicações dos guardas civis metropolitanos. A categoria protestou ontem contra a falta de reajuste e de promoções.
“Recebemos essa demanda, mas ainda não avaliamos. No caso do enquadramento para promoção, a Seges [Secretaria Municipal de Gestão] enviou estudo e vamos avaliar o impacto e as possibilidades”, afirmou ao Campo Grande News.
Pedrossian Neto ressaltou os avanços que a categoria teve nos últimos anos, como o Plano de Cargos e Carreiras e mudança nas regras para promoção funcional. “O adicional de periculosidade, assim como o de insalubridade do pessoal da saúde está no PPA [Plano Plurianual]. Temos três anos para regulamentar.
Esses adicionais foram objeto de emenda à LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2022, mas o prefeito Marquinhos Trad (PSD) vetou. “Vetou-se não porque a prefeitura é contra, mas sim por vício de gestão fiscal”, destacou. Ou seja, as despesas não tinham fonte de receita, o que impede o município de pagar.
Manifestação – Na manhã de ontem, guardas se reuniram em frente à Prefeitura de Campo Grande para reivindicar reajuste no vale alimentação e promoções a 1.060 servidores.
Com nariz de palhaço e apitos, os guardas foram até a prefeitura logo após a assembleia. Ao todo são 1,1 mil servidores representados pelo sindicato e 215 participaram da reunião de hoje, segundo o presidente do Sindgm (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim.
Eles pedem reajuste de 56% no vale alimentação, que atualmente é de R$ 293 e promoção de 533 guardas que estão na terceira classe e aos 527 que estão na segunda classe.