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Capital

Barril de pólvora: Armas são apreendidas em bairro com disputa por terreno

Imóveis foram demolidos e poder público “lava as mãos” por ser área particular

Por Aline dos Santos | 10/02/2024 11:15
Revólver e pistola foram apreendidos em bairro com conflito por terra. (Foto: Divulgação)
Revólver e pistola foram apreendidos em bairro com conflito por terra. (Foto: Divulgação)

Mais armas de fogo foram apreendidas no Bosque da Saúde, bairro na região da Vila Nasser, em Campo Grande, que está no centro da disputa por terreno. Na quinta-feira (dia 8), o Campo Grande News noticiou a apreensão de uma arma de fogo.

Neste sábado, a Polícia Civil divulgou a apreensão de um revólver e uma pistola ontem (dia 9). Acionados por causa da briga fundiária, policiais foram ao local e avistaram um homem retirando arma da mochila.

Quando foi dada ordem de prisão, ele jogou ao chão um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 380. Na sequência, tentou fugir de motocicleta. O homem de 40 anos foi levado para a Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), onde foi registrado o flagrante de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Ele foi liberado após pagamento de fiança.

Desde o começo da semana, o Campo Grande News vem relatando conflitos entre moradores e pessoas que dizem ter a posse das áreas no Bosque da Saúde.

As estruturas de um depósito de material de construções, uma loja de utilidades e uma casa foram demolidas na noite de quinta-feira. A demolição  foi na Rua Mirabela, quase esquina com a Avenida Tamandaré.

Imóveis foram demolidos no Bairro Bosque da Saúde. (Foto: Juliano Almeida)
Imóveis foram demolidos no Bairro Bosque da Saúde. (Foto: Juliano Almeida)

A Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) informou que visitou os locais e identificou que se trata de áreas de propriedade privada.

Segundo moradores da região, o local antes pertencia a uma imobiliária e os terrenos foram invadidos há 15 anos, mas está em processo de regularização. Nesse período, casas foram construídas, com muros e portões.

A Defensoria Pública orientou que os moradores entrem com uma ação de indenização por conta do prejuízo e, se necessário, com uma de manutenção de posse.

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