Campanha a prefeito na Capital pode custar no máximo R$ 6,6 milhões
TSE atualiza listas com limite de gastos e de número de contratações
Candidatos a prefeito de Mato Grosso do Sul poderão gastar no máximo R$ 6.679.971,85 durante a disputa pelo cargo neste ano. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou nesta quarta-feira (20) a atualização dos limites de gastos das campanhas eleitorais.
As eleições 2016 acontecem no 2 de outubro e será a primeira vez que concorrentes a cargos no Executivo e Legislativo terão teto de valor, que foi definido pela Reforma Eleitoral de 2015.
Os limites são diferentes para cada município. Em Mato Grosso do Sul, o maior teto de gastos é o de Campo Grande, que tem 595.174 eleitores. O TSE estipulou também o gasto máximo de R$ 2.003.991,56 para a campanha caso seja necessário o 2º turno.
Os R$ 6,6 milhões máximos que poderão ser investidos na publicidade dos candidatos a prefeito da Capital não chega nem perto do que foi gasto no último pleito por um dos candidatos ao comando do Executivo municipal. Em 2012, Edson Giroto (PMDB) gastou R$ 9.987.903,84, conforme declaração feita ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Os candidatos a vereador de Campo Grande poderão gastar no máximo R$ 643.105,41.
As tabelas atualizadas, publicadas Diário de Justiça Eletrônico do TSE, também prevêem o número máximo de pessoas contratadas para atividades de campanha de cada concorrente.
Interior – Em Dourados – a 228 km da Capital –, o investimento na disputa poderá ser de no máximo R$ 1.277.016,95. Para Três Lagoas – a 338 km – o teto é de R$ 732.236,90.
O TSE limitou em R$ 731.063,95 o valor das campanhas para prefeito de Corumbá.
No Brasil, o teto máximo é o da cidade de São Paulo, que possui o maior número de eleitores. Na capital paulista, cada candidato a prefeito poderá gastar até R$ 45,4 milhões no primeiro turno, e R$ 13,6 milhões no segundo turno.