Campo Grande mantém "tradição" e segue entre as piores taxas de isolamento
Entre as capitais, só não ficou atrás de Palmas (TO); na comparação com municípios de MS, ficou com 25ª posição
Seja em dias úteis ou durante os finais de semana, Campo Grande não sai das últimas posições no ranking das taxas de isolamento social. Ontem (27), teve o 2º pior desempenho no país, alcançando índice de 37,03%. Entre as cidades de MS, ficou em 25%.
A taxa de isolamento é medida a partir de distanciamento de 400 metros a partir da “central” da pessoa, estabelecido pelo tempo de permanência de 48h no ponto. Os dados são da coordenadoria do Sistema de Informação e Conteúdo do governo estadual.
Entre as capitais brasileiras, Campo Grande só não perdeu para Palmas (TO), que obteve 34,97% de taxa de isolamento. A melhor posição ficou com Porto Alegre, 46,27%.
Os bairros com as piores taxas foram Lagoa da Cruz (20%), Maria Aparecida Pedrossian (23,40%), Vila Nasser (23,50%), Zé Pereira (23,80%), Campo Limpo (24,50%). As melhores Jardim Monumento (57,10%), Vila Piratininga (53,60%), Universitário (51,40%), Jardim Autonomista (50, 60%) e Moreninha (50%).
Na semana passada, a prefeitura baixou decreto 14.380, restringindo horário do comércio e impondo "lockdown de fim de semana", mantendo serviços essenciais, com algumas exceções. O levantamento dos dados mostram que Campo Grande chegou a obter leve melhora no índice, ficando entre 30 e 35%, mas abaixo do índice considerado minimamente aceitável.
Em Mato Grosso do Sul, o pior índice ficou com Pedro Gomes, 26,70% e, o melhor, Japorã (55%). Figueirão, única cidade que não registrou nenhum caso de covid-19 até agora, obteve 41,70%.