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Capital

Casal será investigado antes de ter de volta filha deficiente abandonada em bar

Assistência social vai apurar em que condições criança vive e processo é longo, explica conselheiro

Por Clara Farias | 23/12/2024 14:59
Fachada da delegacia onde o caso foi registrado, no Bairro Tiradentes (Foto: Paulo Francis)
Fachada da delegacia onde o caso foi registrado, no Bairro Tiradentes (Foto: Paulo Francis)

Os pais da criança de 8 anos, abandonada em um bar no Bairro Paulo Coelho Machado, serão investigados pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) e pela rede de assistência social. Conforme apurado pela reportagem, enquanto ocorrem as investigações a menina, que é pessoa com deficiência, ficará no abrigo.

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Um caso de abandono de uma criança de 8 anos em um bar no Bairro Paulo Coelho Machado está sendo investigado pela DEPCA e pela rede de assistência social. A menina, que possui deficiência e não verbaliza, ficará em um abrigo enquanto a família é avaliada. O pai da criança foi até o abrigo, mas mesmo que seja inocentado de abandono, a família precisará passar por um estudo antes de receber a criança de volta, com um tempo mínimo de permanência no abrigo de três meses. O caso foi registrado após uma testemunha relatar uma discussão entre um casal, onde a mãe deixou a criança com um desconhecido e saiu do local, ambos aparentando estar embriagados.

De acordo com o Conselho Tutelar, a criança não verbaliza, e está na casa de acolhimento até que a família seja estudada. "Mesmo que o pai seja inocentado do crime de abandono, por exemplo, a família ainda precisa ser estudada para poder receber essa criança de volta. Acredito que o tempo mínimo em que ela tenha que permanecer no abrigo é de três meses", afirmou um conselheiro que atendeu o caso.

Ainda conforme o conselheiro, o pai da menina foi até a casa de acolhimento em horário de almoço. "O abrigo dará todo o suporte para a menina como médicos e educação. Até a última ordem ela permanece na casa de acolhimento, a não ser que a juíza defina que ela possa sair com algum familiar", finalizou.

Conforme o boletim de ocorrência, registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, o caso ocorreu por volta das 1h. O homem que acionou a Polícia Militar, afirmou que presenciou a discussão entre um casal, e que a mulher teria deixado a criança com o desconhecido e ido embora.

Quando os agentes chegaram ao bar, encontraram a criança, que aparenta ter oito anos, mas não fala por ser PCD (Pessoa Com Deficiência). A testemunha relatou que a mãe é conhecida na região como “Paraguaia” e que ambos estavam bastante embriagados. A menina foi entregue ao Conselho Tutelar da região do Anhanduizinho.

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