Cerca de uma a cada cinco crianças já tomou a primeira dose da vacina na Capital
Público de cinco a 11 anos foi incluído no calendário vacinal há 16 dias no Brasil, após liberação de vacinas
A cada cinco crianças, aproximadamente uma recebeu a primeira dose de vacina contra a covid-19, em Campo Grande, desde o início da campanha de vacinação pediátrica no público de cinco a 11 anos, que começou há 16 dias.
No município, a média dos últimos dias tem sido de 1,2 mil aplicações diárias. Se este ritmo fosse mantido, levaria cerca de dois meses para aplicar a primeira dose em todo o grupo, estimado em 89 mil crianças.
Vale lembrar que a segunda dose tem de ser aplicada após oito semanas (dois meses) da aplicação inicial, que garante a redução de casos graves, já que apenas a primeira vacina não surte efeito desejado.
Segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), consultados nesta segunda-feira (31) pelo Campo Grande News, cerca de 16,6 mil indivíduos de cinco a 11 anos deram início ao esquema vacinal contra o coronavírus. Comparado à estimativa de 89.015 crianças, a cobertura do primeiro imunizante é de aproximadamente 18,7%.
Maior parte das doses foram os imunizantes pediátricos da Pfizer (8,7 mil), mas a outra parte (7,8 mil) foram de Coronavac.
Segundo a pasta municipal, a UBS (Unidade Básica de Saúde) 26 de Agosto é que mais vacinou público infantil - foram 2,6 mil doses, seguida pela UBS Dr. Germano Barroso, que vacinou 812 pessoas e a UBS Alfredo Neder, no Coophavilla, que vacinou 749 crianças.
Campanha - Mato Grosso do Sul já aplicou a primeira dose em pelo menos 9,62% do público-alvo, estimado em 301 mil pessoas, segundo números da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Atualmente, são permitidas vacinas da Pfizer, fabricada pela empresa estadunidense homônima, em conjunto com a alemã BioNTech. Essas têm dosagem diferente, a quem tenha menos de 11 anos.
Além disso, imunizantes da patente sino-brasileira Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, também foram incluídos ao público de seis a 17 anos, desde que não tenham comorbidades.