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Capital

Chamas em empresa de material reciclável alcançam 4 metros de altura

Segundo moradores da região, o fogo começou na quinta-feira (7) em uma área de mata que fica aos fundos da empresa de reciclagem

Viviane Oliveira e Luana Rodrigues | 10/09/2017 13:11
Fogo atinge empresa de material reciclável e causa transtornos aos vizinhos (Foto: Marina Pacheco)
Fogo atinge empresa de material reciclável e causa transtornos aos vizinhos (Foto: Marina Pacheco)

As labaredas de fogo que atingem a empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, na manhã deste domingo (10), já alcançam quatro metros de altura. A área, de grande extensão, fica na Avenida Cônsul Assaf Trad, na região do Bairro Coronel Antonino - norte de Campo Grande. Três viaturas do Corpo de Bombeiros e vários militares tentam combater o incêndio.

Segundo moradores da região, o fogo começou na quinta-feira (7) em uma área de mata que fica aos fundos da empresa de reciclagem. A reportagem tentou contato com o responsável pela empresa, mas ele não quis falar sobre o assunto. 

As chamas ultrapassam o muro da indústria. Material altamente inflamável, como plástico, contribui para a propagação do fogo. Além do plástico, a empresa recebe alumínio, ferro, madeira, resíduos de poda de árvores, sucata de papel e vidro. As chamas ameaçam chegar no galpão da empresa. 

Material altamente inflamável, como plástico, contribui para a propagação do fogo (Foto: Marina Pacheco)
Material altamente inflamável, como plástico, contribui para a propagação do fogo (Foto: Marina Pacheco)

Vizinho da reciclagem, Genilson Cruz, 46 anos, conta que o fogo começou em uma área de pastagem conhecida como Parque do Segredo - reserva que segundo o morador pertence ao Exército. “Na sexta-feira (8), os bombeiros chegaram a combater o incêndio na área, mas o fogo continuou e foi aumentando”, lamentou.

Compartilha da mesma opinião o estoquista Carlos Alberto de Assis, 45 anos, morador do entorno. “Estava com medo disso acontecer”, reclamou. Ele aproveita para dizer que a empresa é um problema para os moradores do local. “A gente sofre com esses entulhos. O vento faz com que a poeira dos resíduos vá para as nossas casas”, desabafou. Assista ao vídeo. 

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