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Capital

Com 2º recurso negado, defesa tenta STJ para impedir júri de réu por matar Grazi

Advogados tentam derrubar acusações de feminicídio e ocultação de cadáver, contra Rômulo

Liniker Ribeiro | 29/04/2021 15:56
O técnico de enfermagem Rômulo Rodrigues é acusado de matar e sumir com o corpo da esposa (Foto: Reprodução das redes sociais)
O técnico de enfermagem Rômulo Rodrigues é acusado de matar e sumir com o corpo da esposa (Foto: Reprodução das redes sociais)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou, pela segunda vez, recurso à defesa de Rômulo Rodrigues Dias, suspeito de matar e esconder o corpo da esposa Graziela Pinheiro Rubiano, há quase um ano. Os advogados tentam derrubar acusações contra o técnico de enfermagem e impedir que ele vá a júri popular.

Segundo apurado pelo Campo Grande News, o desembargador Sideni Soncini Pimentel negou seguimento ao recurso especial apresentado pelos advogados de Rômulo, conforme decisão do dia 23 de abril.

Agora, a atenção dos defensores do réu está voltada ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Os advogados tentam nova decisão, na esperança de, desta vez, ser favorável.

Porém, como não há nenhuma decisão com efeito suspensivo em vigor, a Justiça pode, a qualquer momento, marcar o julgamento de Rômulo.

Antes de ter dois recursos apresentados ao TJ negados, a defesa já havia recebido duas negativas do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

O caso - A vendedora Graziela Pinheiro Rubiano, na época com 36 anos, sumiu em abril do ano passado e, até o momento, o corpo não foi localizado. No dia 19 do mesmo mês, Rômulo, o marido, foi preso.

O técnico de enfermagem nunca assumiu o crime, porém, para a investigação, Rômulo a matou depois de descobrir o relacionamento da esposa com um companheiro de trabalho dos dois. O casamento entre eles foi definido por pessoas próximas dela como tumultuado, a ponto de ele dopar a mulher para usar as digitais dela na liberação do celular, com o intuito de vasculhar o conteúdo.

Também foi encontrada mancha de sangue da vítima no carro usado por Rômulo, atestadas como compatíveis com o DNA de Grazi, a partir de amostra de sangue da filha dela.

Na casa onde viviam, foi detectado vestígio de sangue, mas como o lugar foi lavado, não foi possível identificar de quem era o material genético.

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