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Capital

Com estimativa de R$ 8 milhões, obra no lago do parque começa em junho

Assoreamento "deformou" cartão postal de Campo Grande e causou protesto da população até o poder público tomar uma atitude

Mayara Bueno | 14/05/2019 16:35
Imagem do lago do Parque das Nações Indígenas, registrada em fevereiro deste ano. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).
Imagem do lago do Parque das Nações Indígenas, registrada em fevereiro deste ano. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).

A obra de recuperação do lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, custará R$ 8 milhões e começará na primeira quinzena de junho. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (dia 14).

O assoreamento, que criou bancos de areia, deformou o lago e gerou protestos nas redes sociais e no próprio parque. Governo de Mato Grosso do Sul e Prefeitura de Campo Grande elaboravam em conjunto um plano de recuperação.

Segundo o Executivo municipal, o montante previsto abrangerá construção de um piscinão no Córrego Reveillon, localizado entre as avenidas Mato Grosso e Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal nas margens do Córrego Joaquim Português e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago. A água dos dois córregos forma o lago.

Pouco tempo depois, situação só piorou. Foto é de meados de março. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo).
Pouco tempo depois, situação só piorou. Foto é de meados de março. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo).

A data estabelecida é o aguardo de um período de estiagem. A intervenção começará pelo desassoreamento do lago, o que deve retirar da água 140 mil metros cúbicos de areia com a utilização de escavadeiras hidráulicas.

Ainda de acordo com o município, se “as condições climáticas permitirem”, a expectativa é que o serviço inicial seja concluído. Os projetos ainda vão ser contratados e a estimativa é que as licitações saiam até dezembro de 2019.

Histórico – Desde o começo do ano, as pessoas viram a situação no lago mudar o conhecido cartão postal de Campo Grande. O banco de areia formado, já em tamanho considerável, ‘serviu’ para escrita da palavra “vergonha”, em forma de protesto.

Quem caminha no parque também notou aos poucos a degradação do lago, até um grupo promover um abração em volta para chamar atenção do poder público. Em março, Prefeitura da Capital e Governo do Estado começaram a anunciar que fariam um projeto para, não só desassorear, mas evitar que o quadro volte no próximo período de chuvas intensas.

Em abril, o Executivo estadual divulgou o projeto, mas não detalhou custos nem previsão de início. Agora, o poder público informa mais um passo com a promessa de solução definitiva.

Um termo será assinado entre os Executivos municipal e estadual será assinado nos próximos dias pelo governador Reinaldo Azambuja e o prefeito Marquinhos Trad.

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