Com novo local, Capital espera realizar mais 500 testes de covid por dia
Drive-thru da Fiems começou atendimento para testagem em pessoas com sintomas da doença
Com mais um polo de testagem contra covid, Campo Grande espera realizar pelo menos 500 atendimentos a cada dia, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a partir da reabertura do drive-thru de testagem rápida gratuita oferecida pela Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), localizada na Rua Engenheiro Roberto Mange, no Bairro Amambaí.
O atendimento é gratuito, mas é necessário agendamento pelo site www.loja.sesims.com.br. Os resultados serão disponibilizados em até 2 horas e comunicados através de mensagem por WhatsApp. O espaço funcionará de segunda à sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30, e aos fins de semana entre 9h e 16h30.
De acordo com o presidente da Fiems, Sergio Longen, o atendimento ocorrerá de segunda a segunda. “O momento é delicado, precisamos avançar na testagem”, disse Longen.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, considerou que todas as ações para frear o avanço da covid e também da nova cepa da gripe, a H3N2, estão ocorrendo, como montagem de tendas para aumentar a capacidade de atendimento em unidades de saúde e reforço médico. Na sexta-feira, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) havia comunicado a desinfecção em terminais de ônibus.
“A Capital possui 72 unidades de saúde, mais um polo de atendimento na Praça do Rádio Clube, ali da UCDB e esse [da Fiems] vem complementar a ação de combate ao diagnóstico da covid”, comentou José Mauro.
O secretário comentou ainda que houve diminuição de atendimento de pacientes com síndromes respiratórias nos últimos três dias, mas diz que ainda é cedo para uma avaliação. “Sabemos que diariamente o volume de atendimentos é diferente”.
Segundo a Sesau, as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) registraram 15 mil atendimentos há três, 12 mil na quinta-feira e outros 9 mil na sexta-feira. O tempo de espera foi, em média, de três horas.
José Mauro também disse que não há falta de medicamentos e de testes e que, caso ocorra, são “situações isoladas por aumento do fluxo”. “Solicitamos mais 50 mil testes para o Ministério da Saúde”, complementou.