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Capital

Combate ao mosquito da dengue é um dos motivos de jornada de 8 horas, diz Bernal

Mayara Bueno e Antonio Marques | 08/01/2016 11:32
Prefeito afirma carga horária de 8 horas será provisória. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito afirma carga horária de 8 horas será provisória. (Foto: Marcos Ermínio)

O combate ao mosquito Aedes aegypiti é um dos motivos citados pelo prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), para suspender o decreto de redução da jornada de trabalho dos servidores municipais. Nesta sexta-feira (8), foi publicado um dispositivo que anula a carga de 6 horas, firmada no ano passado, na gestão do ex-prefeito, Gilmar Olarte (PP), fazendo valer, dessa forma, a jornada de 8 horas.

Durante agenda pública, nesta manhã, Bernal ainda cita que a medida é provisória, valendo somente até abril deste ano. Ele afirma que o decreto é uma forma de “melhorar o serviço público e otimizar o trabalho, principalmente dos agentes de saúde, que vão intensificar o combate ao mosquito”.

Questionado sobre a possibilidade de uma greve geral, em virtude do ato, Alcides Bernal diz acreditar que não se confirmará. “Os servidores são responsáveis e conscientes dos problemas, principalmente o da dengue. Eles vão entender nossa necessidade”, disse. Os funcionários públicos vão se reunir na segunda-feira (11), às 19 horas, para decidir se paralisam as atividades, informou, mais cedo, o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa.

Bernal rebateu o dirigente da entidade, que alega falta de diálogo, por parte do chefe do Executivo Municipal, com os servidores, ao dizer que tem se reunido constantemente com eles. "Ele (Tabosa) não é dono do servidor e da vontade dele. Não deve haver greve", disse em reposta sobre o indicativo de greve citado pelo presidente.

Decreto - Em 28 de maio de 2015, o então prefeito da Capital, Gilmar Olarte, firmou um acordo com os servidores municipais reduzindo a carga horária de oito para seis horas. Na ocasião, se desenrolavam as tratativas sobre reajuste salarial. Nesta sexta-feira, Bernal publicou um decreto que revoga o dispositivo anterior, com efeito a contar a partir da publicação.

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